EPÍLOGO

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EDUARDA

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EDUARDA

- Papaaaaaaai eu tô com fome- a Ana Clara diz.

Quando eles querem algo vão lá pedir pro pai, foi um combinado que fiz com eles.

- Mas eu não sei fazer comida, princesa- ele diz, vindo lá da área externa com nosso filho em seu ombro.

- Gabriel, cuidado com ele- digo.

- Relaxa, gata- pisca.

- Relaxa, gata- o mini Gabriel imita o pai que sorri todo orgulhoso.

- Faz aquela omelete que a gente gosta- ela junta uma mãozinha na outra e faz uma carinha muito fofa.

- A cozinheira é sua mãe.

- Mas ela tá descansando- diz.

- Descansando do parto?- ri.

- Ei, ele foi difícil, ok?- cruzo os braços.

Tudo bem que já fazem dois anos e meio daquela madrugada mega agitada, mas se eu fechar os olhos ainda lembro da dor.

- Mais de dois anos, linda, vai viver.

- Gabriel! Parou, ok? Vai fazer a omelete dos seus filhos.

- Sim, papai, tenho fome- o Ravi diz- me coloca no chão.

- Você quer ir pro chão? Então tá bom.

A cena a seguir faz meu coração quase sair pela boca.

O Gabriel tira nosso filho tão rápido dos seus ombros e do nada começa a fingir que ele é um avião e balançar de um lado pro outro.

Depois que me tornei mãe percebi que meu coração é saudável, é cada teste por qual ele passa.

- Uhuuuul, isso é legaaaal- o garotinho diz todo animado e quando é colocado no chão, precisa se segurar no Gabriel pra não cair- uou.

A mini Eduarda cruza os braços e bate um pezinho no chão.

Tá brava.

- Papai, eu quero comeeeeer.

- Come uma fruta.

Eita como sabe.

- Ok, galera, eu faço a comida hoje- me levanto e os três comemoram- ui, gostam tanto assim da minha comida?

- Siiiiim- os dois dizem juntos enquanto dão pulinhos por toda a cozinha.

𝗖𝗢𝗗𝗜𝗡𝗢𝗠𝗘•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora