Durante o dia ela é apenas a Eduarda, que tem o Gabriel como seu chefe.
Durante a noite ela é a Blue, que usa toda sua ousadia e sensualidade para se transformar em outra pessoa.
Quem diria que o Gabriel iria ficar obcecado a partir do momento em q...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
GABI
Eu já vivi muitos momentos emocionantes e que marcaram a minha vida, mas esse aqui certamente superou todos.
Eu fui pego totalmente de surpresa quando a Eduarda me disse que tava na hora dos nossos bebês nascerem e eu realmente só caí na realidade quando ela entrou em trabalho de parto aqui mesmo, dentro do meu carro.
O Ravi já nasceu e a sensação de pegá-lo no colo foi surreal, acho que a realidade de tudo isso só foi cair no momento que olhei pra ele.
Eu sou pai.
Meu sonho se realizou.
A equipe aqui da maternidade e que já tava escalada pra fazer o parto da Eduarda já levaram ele lá pra dentro para os primeiros cuidados e agora a minha mulher tá na missão de trazer nossa menininha ao mundo.
Nossa Ana Clara.
Decidimos colocar o "Ana também" que é pra gente chamar assim quando estivermos bravos, aí ela já vai ficar ligadinha.
— Vai, Duda, mais uma vez— a Juliana me traz de volta pra realidade quando incentiva novamente a Eduarda que aperta minha mão muito forte e fecha os olhos, fazendo uma força que eu certamente não tenho.
Ela é foda pra caralho e eu tenho muito orgulho.
— Eu não vou conseguir— diz com dificuldade enquanto balança a cabeça.
— Você vai sim, você é forte, traz a nossa menininha ao mundo— digo e passo a toalha em seu rosto suado.
— Não dá, tô cansada.
— Eu já tô vendo, Duda, respira fundo e faz força.
Se eu fosse a Juliana já estaria desmaiado, quero nem ter ideia da imagem que ela tá vendo nesse exato momento.
— Vai Eduarda, você consegue— a Dhiovanna diz lá de fora, ela tá dando apoio moral que é necessário.
— Vai, vida, respira primeiro e faz força— digo, deixando um beijo em sua mão.
Ela puxa o ar e na hora que solta, faz força.
— Isso, Duda, tá quase lá— a Ju diz— só mais uma vez.
— Não dá mais— ela me olha— tá doendo muito— chora.
