VINTE E QUATRO

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GABRIEL

Sabe quando tu chega em um lugar e tem a sensação que era melhor ter ficado em casa? Pois então, esse sou eu nesse exato momento.

Deveria tá lá largado na minha cama vendo um filme maneiro mas não, decidi sair pros perigos noturnos.

Vim pra casa de um parceiro meu que tá dando uma festa, eu nem gosto muito de festas dos outros, prefiro dar as minhas.

– Se for dividir dá dez mulheres pra cada homem– o Fábio diz enquanto olha em volta.

Realmente tem muito mais mulher aqui. Tipo muitas mesmo.

– Hoje tu sai do zero a zero, Fabinho– dou um empurrãozinho no seu ombro.

– E quem disse que eu fico nessa? Me respeita hein.

– Te conheço, parça.

Bebo um pouco do meu energético e olho em volta, batendo os olhos numa morena que também me olha.

– Venho novamente dizer que se tu for ficar com alguém tenta saber quem é primeiro porque se for alguma biscoiteira tua cara vai estar estampada em alguma página de fofoca logo em seguida.

– Relaxa, Fabinho, tenho olhar clínico.

– Eu não vou nem falar nada. Nem sei porque tô aqui.

– Porque eu também tô, ué.

– Não nascemos grudados.

– Mas você tem que me acompanhar nas paradas.

– Isso ficou estranho.

– Não em tudo, mas na maioria das coisas.

Dou risada e procuro os outros caras com o olhar mas não encontro nenhum.

– Vou pro meu corre, aproveita aí– digo e saio logo em seguida, indo até a morena que joga o cabelo pro lado e sorri.

Dou mais um gole no energético e paro na frente dela.

– E aí– digo.

– E aí, gato, sou a Eduarda.

Não fode, mano.

Merda de vida.

– Meu parceiro ali tá afim de tu, pô.

Não tem nem como, desanimei pelo nome.

– Quem?

– Fabinho– aponto pra ele que nem tá olhando pra gente– o cara é tímido, sabe como é, né?

– Ah... Entendo, vou lá falar com ele.

– Vai lá, ele gosta que passe a mão na bunda dele na hora do beijo.

𝗖𝗢𝗗𝗜𝗡𝗢𝗠𝗘•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora