SETENTA E DOIS

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GABI

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GABI

Um menino! Eu vou ser pai de um menino.

Porra, tô tão feliz!

Um molequinho, cara, não consigo acreditar que isso tudo realmente tá acontecendo, parece que a qualquer momento eu posso acordar e perceber que tudo isso foi um sonho daqueles bem realistas, sabe?

Eu não sei cadê a Eduarda, depois de todo mundo vir comemorar com a gente eu acabei perdendo ela de vista.

– Aí mano, tem como fingir que eu não apostei em menina?– o Bruno pergunta, ele já tá visivelmente bêbado e isso faz com que fique mais engraçado ainda.

– Tem não, mano, já era.

– Mas eu ia apostar nos dois, tu que não deixou, mas apostou, né?

– Eu sou o pai e posso.

– Faz sentido.

– Óbvio que faz– dou mais um gole na minha cerveja– tu viu a Eduarda?

– Tu vem perguntar isso logo pra mim?

É, vacilei, ele nunca sabe de nada.

De repente a música para, as luzes se apagam e fica tudo escuro.

Pronto, acabou a luz do lugar.

Cadê a Eduarda agora pra gente se pegar no escurinho?

– Esses torcedores foram longe de mais agora– ele fala e pela risada do pessoal, tenho certeza que ouviram.

Algumas luzes coloridas iluminam o espaço e eu fico aliviado por não ter acabado a energia.

Mas que porra tá acontecendo aqui? Isso não tava no roteiro da festa.

– PUTA QUE PARIU, CARALHO– ouço o grito do Matheuzinho e olho em volta, vendo que agora no espaço em que antes só tinha uma parede, tem um palco com várias barras de pole dance.

Nem fodendo...

– Gabriel pelo amor de Deus, agora tu é casado, vai dar ruim pra gente– o Bruno fala e eu olho pra ele.

– Eu juro que não sei o que tá rolando.

A Eduarda sumiu, não consigo ver ela por aqui, será que...

Mano, eu não tô preparado pra isso, calma.

Me aproximo mais e vejo a mulher do Bruno chegando perto dele.

𝗖𝗢𝗗𝗜𝗡𝗢𝗠𝗘•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora