ONZE

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EDUARDA

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EDUARDA

Simplesmente quero me matar.

Eu sou burra ou o que? De onde saiu essa ideia absurda de marcar um "encontro" com o Gabriel aqui no quarto? Porra, que ódio.

Tudo culpa da Blue, ela tá louca pra experimentar aquele corpinho gostoso e tá me usando de cobaia pra isso, mas ela se esqueceu que quem convive todos os dias com ele sou eu! Imagina a minha cara como vai ficar se rolar alguma coisa? Nunca mais olho na cara dele.

Ela pode ter qualquer tipo de relação quando quiser, ele tá completamente alucinado e certamente não vai negar.

Cara, o Gabriel tá doido pra descobrir quem é a tal dançarina misteriosa e isso me deixa com um misto de sentimentos. Ao mesmo tempo que eu acho graça por ele estar se matando pra descobrir alguém que vê todos os dias, me sinto com medo porque ele pode acabar realmente descobrindo tudo e se isso acontecer eu estou ferrada de várias maneiras possíveis.

Deixo meu celular de lado e bato os dedos na minha coxa. Tô muito nervosa e a beira de ter um ataque cardíaco.

Não dei a desculpa de estar indisposta, fiz igual todas a noites: fiquei ajudando a Rose limpar a cozinha e o jogador ficou lá até o final, o que fez a mais velha estranhar um pouco.

Quando falei que ia vir pro meu quarto, tomar banho e dormir, o Fábio chamou ele e eles se enfiaram lá na sala pra jogar poker. Espero que passem a noite toda lá.

Só que alegria de Eduarda não dura muito, ouço uns passos e logo a porta é aberta. Não preciso olhar na direção pra saber de quem se trata, o cheiro do perfume já entrega.

Ele fecha a porta e acende a luz que fiz questão de deixar apagada.

– Demorei mas cheguei– diz e então tomo a iniciativa de olhar pra ele. Pra que?

O cara tá simplesmente vestindo só um shorts que parece ser uma cueca. Totalmente desnecessário.

– Poxa, tava quase comemorando por você não ter vindo– finjo um tom de voz triste e ele da um sorrisinho de lado, caminhando até a cama e puxando o cobertor que estava em cima de mim.

Seu olhar desce descaradamente pelo meu corpo e meu rosto queima um pouco. Estou usando só um babydoll se seda. O shorts é curto e a blusinha também. Não foi nada estratégico já que só tinha esse por aqui.

– Bela recepção, Dudinha– da um sorrisinho e eu não tenho tempo de dizer nada pois o jogador sobe na cama, me deita no colchão e fica por cima de mim.

– Eu tô com frio– falo e sinceramente? Era melhor ter ficado calada.

Ele se cobre com o cobertor e deposita um pouco do peso em cima de mim, roçando nossos corpos.

𝗖𝗢𝗗𝗜𝗡𝗢𝗠𝗘•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora