SESSENTA E OITO

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GABI

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GABI

Acho legal o fato de todos os jogadores virem cumprimentar a Eduarda. Depois de tudo que aconteceu todos eles criaram um carinho por ela que eu acho legal pra cacete.

O jogo de hoje obviamente não foi como queríamos, empate não é bom, e pra nós que queremos subir na tabela é pior ainda.

Olho pra pequena camisa na minha mão e dou um sorriso, porra, não vejo a hora de ver meu filho ou filha usando ela. Deve ser uma sensação do cacete viver isso.

– Tu acha que vai ser menina ou menino?– olho pro Fabinho que tá do meu lado.

– Não sei, viu? Não consigo nem opinar.

– Cada hora eu mudo de ideia, tá complicado.

– Tu é muito pai de menina e a Duda de menino.

– Pô, sim, mas eu vou ficar feliz independente do que seja.

– Tô ligado.

– Aí, Gabi, tu quer o que de aniversário?– o matheuzinho pergunta.

– Quando que é o teu aniversário?

– Bruno?– cruzo os braços e encaro ele com a enorme cara de lerdo que tem.

– Eu sei que a festa vai ser na terça, teu aniversário é nesse dia também?

– Ele faz aniversário na quarta– a Eduarda diz.

– Ah, lembrei– coça a cabeça– pode crê. Vai querer o que de presente?

– Pô, pode me dar um carro.

– Porra, eu tava pensando em te dar meias.

– Eu vou dar um litro de velho barreiro– o Filipe diz– pode ser?

– Me aparece lá com isso que eu quebro na tua cabeça.

–  Minha presença vai ser um presente, então nem vou levar mais nada– o Matheus diz– e agora eu vou embora pra minha humilde residência, boa noite aí pra geral– abraça a Duda de lado e beija a testa dela– não fica com ciúmes, Gabi, a Duda é como uma figura materna pra mim.

– Mete o pé, Matheus.

Ele ri e ajeita a mochila nas costas antes de sair.

Continuamos por mais uns minutos na resenha até que geral decide ir embora.

Já no estacionamento, eu me sento no banco de trás do carro junto com a Duda enquanto o Fábio vai no banco do motorista.

𝗖𝗢𝗗𝗜𝗡𝗢𝗠𝗘•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora