𝗖𝗢𝗗𝗜𝗡𝗢𝗠𝗘•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹

SETENTA

GABI

Caraca, eu fui bem intenso agora.

Pô, a gente já mora junto, vamos ter um filho, levamos a vida de casados sem estarmos casados, acho que esse pedido veio na hora certa, né?

Me precipitei?

– Eu vou ser uma wag do caralho, né?

– O que seria isso?

– As companheiras de atletas.

– Isso é um sim?

– Isso é um sim– sorri e eu juro que meu coração acelera.

Só puxo ela pra um abraço enquanto sinto tudo dentro de mim sendo preenchido de felicidade.

– Mas podemos esperar nosso filho ou filha estar grande o suficiente pra levar nossas alianças?

– Acho que eu aguento, enquanto isso a gente continua levando nossa vida de casados sem estarmos casados.

– É, namoridos.

– Porra, garota, eu te amo.

– Amo você. Muitoooo.

Passo minha mão que tá um pouco gelada pelas costas nua dela que se arrepia e murmura algum palavrão que eu não consigo ouvir direito.

– Gabi...

– O que você quer de mim?

Ela morde o lábio inferior e eu sei muito bem o que isso significa.

– Me fala, linda, o que você quer de mim?

– Eu só preciso que você me toque– sussurra perto do meu ouvido e eu sinto meus pelos se arrepiarem.

Desço a mão até o fim da fenda do vestido que é perto da bunda e mantenho parada ali.

– Tira a calcinha que você tá usando e me entrega.

– Eu não vou fazer isso aqui.

– Eu sei que não, vai no banheiro, tira a calcinha e traz ela pra mim.

– Por que você quer a minha calcinha?

– Porque saber que você não vai estar usando mais nada além desse vestido vai me deixar doido, eu quero isso.