TRINTA E DOIS

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GABRIEL

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GABRIEL

Pelo jeito ela ficou surpresa em me ver aqui, parece até que levou um susto.

– O que exatamente?– da um sorriso nervoso e eu me levanto, caminhando na sua direção.

– Que seu beijo era viciante– digo e levo a mão até seu rosto, deveria ter me contado antes.

– Ah, é isso– ri.

– O que mais seria?– ergo a sobrancelha.

– Nada, ué, o que mais seria? Não tem mais nada... Nada mesmo.

– Tá nervosa?

– É que... Sua mão tá gelada e tá me arrepiando.

– Gosto de te arrepiar– sorrio e aproximo nossos rostos– vim pegar meu beijo, vai dar?

– Acho que sim– sorri e eu grudo nossos lábios, mas não beijo, apenas fico provocando até que ela perca a paciência e inicie o beijo.

Levo a mão até sua cintura e aperto com uma certa força, fazendo com que ela solte um suspiro e puxe levemente o meu cabelo.

– Meu Deus!– ouço uma voz conhecida e rapidamente nos afastamos, olhando pra Rose que tá com a mão na boca, olhando pra gente– Vocês estão... Oh meu Deus!

– Não é nada disso que você está pensando– a Eduarda diz e eu caio na gargalhada– qual é, Gabriel? Eu sempre quis dizer isso.

– Ela viu a gente se beijando e você quer dizer que não é nada do que ela está pensando? É, Rose, eu tava fazendo respiração boca a boca nela.

– Sim, eu me afoguei com o ar.

– Meninos, eu sei muito bem o que vi e sinceramente? Era pra eu estar surpresa?

– É... Sim, né? Afinal a gente... Bom, não... Enfim– ela se enrola toda pra falar e eu dou mais risada ainda.

Sabe nem mentir.

– Relaxem, não vi nada e podem continuar, só fechem a porta.

– Valeu pela dica, Rose– jogo um beijo pra ela que nega com a cabeça e sai.

Aproveito pra fechar a porta e puxar a Eduarda novamente pra perto de mim.

– Você é péssima pra dar desculpas, sabia, né?

𝗖𝗢𝗗𝗜𝗡𝗢𝗠𝗘•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora