Votem e comentem ♥️
Voltei em, não me matem.
♥️Boa leitura ♥️
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LucaEstava sentado em seu pequeno escritório, com a mente mergulhada em uma mistura de emoções. A conversa que tive com Stefano mexeu profundamente comigo, me deixando com uma confusão interna que era difícil de ignorar. Sabia que se entregasse aos sentimentos que sentia por Stefano, estaria quebrando sua promessa de não se envolver com homens bissexuais. Além disso, ainda carregava consigo o peso de um coração partido que precisava ser curado e quem garantiria que Stefano, não terminaria de quebrar seu coração? Era obvio que ele desejava manter uma relação casual, que significava transar de vez em quando e não era isso o que eu queria de novo na minha vida.
Encaro o computador a minha frente, estava tentando se concentrar na produção dos desinfetantes desde da hora que cheguei em casa, ja que não podia chorar com nenhum dos meus amigos, sobre essa atração maluca que parecia me puxar para Stefano. Digo para mim mesmo.
_ Foi só uma transa, não vai acontecer de novo.
Me dedico completamente ao meu negócio, me jogando de cabeça, querendo acreditar que aquilo iria me distrair das complicações de uma noite de sexo, estava me causando e se pendurando, ainda tinha o fato de Stefano, continuar insistindo em nós e dizer que não o entendia era mentira, entendia que ele não queria sair de um luto tão longo, direto para um relacionamento, mas era injusto que eu me sacrificasse em algo que poderia não durar e me deixar mais machucado. Olho para o computador e sorrio ao ver que meu site tinha duas compras enormes de duas empresas da area de construção, o meu trabalho duro sempre me proporcionou uma sensação de propósito e controle no meio ao meu caos emocional, agora tinha uma grande encomenda a fazer.
No entanto, mesmo com toda a dedicação à produção, não conseguia tirar o Stefano da mente e lembrar da nossa noite juntos, mordo os lábios, me lembrando das palavras que ele havia dito que ecoavam na minha cabeça, trazia à tona uma série de dúvidas, desejos e anseios. Stefano era encantador e havia despertado algo dentro de mim que não podia ignorar, mas iria pelo meu proprio bem.
Observo os ingredientes sendo misturados, e me perguntava se seria capaz de resistir à tentação de se envolver com Stefano? Por que ele estava interessado em mim? Porque não tratou o que tivemos como apenas uma noite? Porque ele não saia da minha mente?
Enquanto refletia sobre essas questões sem resposta, a voz suave de Stefano ecoava na minha mente, me lembrando do momentos compartilhados e das sensações que elas despertavam em mim. Uma parte de si desejava se permitir viver essa história, se deixar levar pela atração e pelo desejo que sentia por Stefano. Mas a outra parte, a parte que ainda sofria pela decepção passada, me mantinha relutante e com os pés no chão.
Em meio a esse turbilhão de pensamentos, me sentia perdido. Sabia que, no final, precisaria tomar uma decisão. Mas sabia que no fundo a decisão ja estava tomada, não iria ceder a parte romântica que implorava para conhecer o Stefano e desfrutar dele, porque na medida que isso acontecesse, iria cometer o mesmo erro: Me apaixonar e não ser correspondido.
Stefano não iria mudar os seus desejos por mim, não iria assumir uma relação que não fosse casual, não era palavras negativas, eram lembretes, ja havia passado por isso antes, era o cara que seria chamado para as noites frias e solitárias, nunca o que era chamado, para ser o acompanhante em eventos ou talvez conhecer as filhas dele, sair em família ou em programas de namorados, mordo os lábios sentindo a dor da verdade, atravessar a minha alma. Desligo o computador, desistindo de trabalhar, não iria dar certo fazer isso com a cabeça cheia da voz sexy dele e resolvo ligar para a única pessoa que não me julgaria: Minha mãe.
Pego o celular ligando para ela, que me atende e avisa._ Oie meu amor, estou terminando de organizar o jantar comunitário.
Ando pela casa e paro na sala, minha mãe era dona de um retiro espiritual em uma fazenda e ela sempre preparava o jantar dos hóspedes. Aviso não querendo atrapalha-la.
_ Oie mamãe, eu ligo depois.
_ Nao ouse fazer isso comigo, é tão difícil ver você e quero ouvir sua voz em todas as oportunidades.
_ Mãe não seja dramática, estou trabalhando e sempre te ligo. Você é a minha melhor amiga Margo. – Brinco, mas era a verdade, ela era a minha melhor amiga e pergunto ao ouvir a voz de meu pai ao fundo.
_ Como o papai está?
_ Bem, está experimentando a cerveja caseira dele. E morrendo de saudades de você.
_ Também estou com saudades e mande um beijo pra ele.
_ Eu digo que você mandou, agora me diga o que está te atormentando? – Ela pergunta sendo direta, engulo em seco ela realmente me conhecia bem e respondo.
_ É coisa do coração, mãe.
_ O novo rapaz já chegou na sua vida? – pergunta curiosa.
_ Mãe você está lendo a minha vida no tarot de novo? – A acuso, posso até mesmo ver o seu sorriso quando ela se defende.
_ Uma mãe precisa ter os seus métodos para saber sobre o seu filho. Mas você não me respondeu, chegou?
_ Não chegou.
_ Estranho as cartas me dizem que vocês dois estão relutantes em ceder a atração, mas que já ouve um envolvimento...
O cara das cartas não podia ser o Stefano, era impossível... Pergunto.
_ Como ele é?
_ Bonito, mais velho que você e tem uma carga emocional. Mesmo sendo um homem bom e amoroso. Ele tem filhos.
Abro e fecho a boca, como ele podia ser o cara das cartas e pergunto cedendo a curiosidade.
_ Ele vai gostar de mim ou só é casual para ele?
_ O futuro é incerto e tem algo impedindo as coisas de fluírem. Agora me conte quem é o rapaz?
_ Certo, mãe, mas não crie expectativas e não vamos acontecer novamente.
_ Bom as cartas...– Antes que ela discorde comigo, a chamo.
_ Mamãe...
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Meu Ômega - Spin off Meu Beta
RandomSou Stefano Bennett Hughes, sou dono de uma empresa de construções e demolições que tem sedes espalhadas pelo mundo e a ideia de criar um negócio auto gerenciável foi pelo fato de eu ter que terminar de criar as minhas três filhas, Alessandra, Emma...