Meu Ômega - Spin off Meu Beta

Tulipas

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Luca

Fiquei o voo inteiro conversando com Finnick, que me mostrou sobre os seus novos projetos e discutirmos sobre a formulação de um dos produtos novos, fazer aquilo me animou e ele aceitava as minhas sugestões e escuto a voz do piloto avisar.

— Senhores passageiros iremos pousar, coloquem o cinto de segurança.

Coloco o cinto e Finnick faz o mesmo, guarda as suas coisas e desembarcamos do avião, pegamos nossas malas na esteira e precisava de um banho. E a promessa de um evento em um resort paradisíaco me trouxe até aqui e o tempo ensolarado, era como um presente na terra e pensava muito na possibilidade de assim que a minha marca se estabilizasse, me mudar para a praia. Os meus pensamentos são cortados quando Finnick avisa.

— Já tem uma pessoa do resort, nos esperando.

— Isso é bom.

Olho e vejo uma moça elegante, segurando uma plaquinha com meu nome e o de Finnick, parecia muita coincidência para o meu gosto, ela nos espera no saguão do aeroporto.

— Luca e Finnick, certo?
Sim somos nos. – Confirmo e ela se apresenta.

— Sou Valentina, estou encarregada de guia-los até o resort. — Ela sorri e aperta a minha mão e a de Finnick, que se mantém ao meu lado. Ela nos leva até um veículo luxuoso que nos esperava do lado de fora. No caminho até o resort, ela explica sobre as palestras, mas estou completamente maravilhado nas paisagens e ela entrega uma revista e um mapa com todos os horários.

— Tem todo o itinerário com todas as informações das palestras e passeios, espero que aproveitem ao máximo a estadia e que as palestras sejam inspiradoras para vocês — diz Valentina, enquanto o carro deslizava pelas estradas ensolaradas e a praia ao nosso redor.

Ao chegarmos, saio do carro e o resort é lindo, Finnick afirma.

— É lindo, não é?

— Sim. – Concordo e andamos até a recepção com Valentina, olho tudo como se fosse uma criança indo pela primeira vez na praia. A recepção do resort exala elegância, com seu design contemporâneo e o suave som de uma fonte d'água. Enquanto eu caminhava em direção à recepção, e Valentina afirma.

— Bom, a Alessandra vai cuidar do check-in de vocês.

Concordo com ela e uma recepcionista simpática com um sorriso caloroso esperava para realizar o check-in. E ela faz o check-in de Finnick primeiro, enquanto tiro algumas fotos do local, quando ela termina, me aproximo e a cumprimento.

— Boa tarde, Alessandra.

— Boa tarde, senhor Luca. Pode me entregar seu documento? — pergunta Alessandra, e entrego o meu documento e ela digita algumas informações e me entrega a chave do meu quarto, junto com um pacote de boas-vindas.

— Aqui está a chave do seu quarto, senhor Luca, você está alocado no quarto 5, no terceiro andar e suas malas já estão no quarto. Espero que aproveite sua estadia conosco. Temos muitas atividades interessantes e palestras enriquecedoras acontecendo durante o evento. — Ela sorri enquanto me entregava um envelope com o meu nome impresso elegantemente e agradeço animado.

— Obrigado, Alessandra. Estou ansioso para participar das atividades.

Ela concorda com a cabeça e ando ao lado de Finnick que me aguarda, digo.

— Não precisava ter me esperado, e imagino que esteja cansado.

— Um cavalheiro nunca abandona sua companhia e também estamos no mesmo andar. Estou no quarto quatro.

Arqueio a minha sobrancelha ao descobri que o quarto de Finnick estava no mesmo andar que o meu e era o quarto do lado. E tenho a confirmação que aquilo foi uma armação dos meus pais; entramos no elevador e ele é espelhado, olho para Finnick ao meu lado e penso em como seriamos um casal bonito, sorrio sabendo que o meu lado fanfiqueiro estaria amando criar novos capítulos da história.
Saímos do elevador e Finnick questiona.

—Vai descansar ou quer descer para comer algo e dar uma volta?
Podemos descer, só vou tomar um banho.

— Certo, nós encontramos em uma hora aqui?

— Fechado.

Ando até o meu quarto, assim que entro no quarto, pego o meu celular e ligo para minha mãe. Ela atende após alguns toques, e a acuso, antes que ela diga algo.

— Você e o papai armara isso, não foi?

— Armara, o que exatamente? Já chegou no resort, meu bem? – Pergunta, fugindo da minha pergunta e digo impaciente.

—Mãe, não me enrola...

Após um tempo hesitante em silencio, ela admite.

— Luca, meu amor, eu queria te ver feliz. E pensei que essa seria uma ótima oportunidade para você reencontrar alguém especial, me lembro de que Finnick, foi sua primeira paixonite e achei que seria bom para você, revê-lo agora que é um homem feito.

Suspiro, tento processar a informação. A minha mãe, normalmente tão discreta com seus planos e ela nunca se meteu na minha vida amorosa, não que eu tenha tiro algum pretendente e respondo sincero, enquanto olho o quarto, a decoração inspirada no mar, é bonita.

— Mãe, eu não sei se estou pronto para isso. Depois do Stefano e do Alex...

— Luca, você é um rapaz incrível. Não pode fugir do amor. Você merece alguém que te valorize. Foi por isso que fizemos isso e mesmo que você tenha um pai ciumento, ele me apoiou nisso.

— Mãe a senhora consultou o tarô? E não me esconda.

— Filho, eu preciso desligar agora.

— Margo...

Mas ela desliga a ligação, olho o celular desacreditado da sua cara de pau e me deito na cama, respiro fundo e decido tomar um banho antes de descer para o meu passeio com Finnick.  Me levanto e abro a minha mala, pego uma toalha, uma muda de roupa leve e cueca, a minha nécessaire, coloco na bancada do banheiro, tiro a roupa e entro no box, ligo o chuveiro e enquanto a água caía sobre mim, tentava processar tudo que estava acontecendo na minha vida. Saio do banheiro, me seco, passo desodorante, perfume e protetor solar, me visto e escuto uma batida na porta, penso que é o Finnick.

Ao abrir, me deparo com um rapaz segurando um buquê de flores. Ele diz.

— Senhor Luca, essas flores são para o senhor.

Ele me entrega e fico sem entender, quem me mandou aquelas flores? Sorrio, e agradeço.

— Obrigado.

Ele vai embora, entro no quarto e fecho na porta, eram tulipas brancas, me sento na cama e pego o cartão e ao ler o cartão, meu sorriso desaparece.

Luca.
Sei que está no resort e espero que seja bom para você e que acrescente muito no seu trabalho, mas quero me desculpar com você, sei que não foi justo exigir uma relação casual e pode me ligar? Quero conversar com você, sobre nós.
Stefano.