Isabelle
Fico sem palavras quando vejo Bernardo sem camisa suado, de short de malhar, tênis e meia.
Minha mente entra em curto com o meu corpo.
— olá doutor... em que devo a honra?— pergunto olhando ele de cima a baixo por de trás dos óculos escuros
— eu que te pergunto. O que faz por aqui?
— estou na casa da minha mãe e vc?
— sua mãe mora aqui?
— sim... — afirmo e ele sorrir mais ainda — e vc?
— tbm moro aqui — ele responde sorrindo e eu quero sair correndo daqui— não sabia que estava tão perto assim...
— procurou por mim?— pergunto de brincadeira
— sim. Todos os dias— ele fala sem brincadeira e eu me ajeito na cadeira.
Tudo meu grita um perigo. Não esperava tamanha sinceridade. E pelos olhos dele, ele não está mentindo
Ai, merda!
— é...— quando vou falar meu celular apita avisando o horário de buscar Sofia— tenho que ir
— quando volta a trabalhar?— ele pergunta enquanto fico de pé. Olhos dele pelo meu corpo me aquecer ao invés de me constrange.
Como pode uma pessoa do nada dominar meu corpo assim?!
— em breve — falo vestido meu short
— i seu marido? — paro o que estou fazendo pra olhar pra ele
— que qui tem ele?— pergunto desconfiada
— ta por aqui?
— ah... — falo sentindo um alívio. Falar dele sempre me deixa mal— não estamos mais juntos...
Digo sem pensar e quando vejo já falei
— devo fingir ou demostrar minha felicidade?— pergunta sorrindo. Esse sorrisinho dele...
— vc não tem jeito doutor— falo meio que sorrindo. Do jeito que ele é, não duvido que esteja escondendo a felicidade em saber da minha separação
— estamos fora hospital, pode me chamar de Bernardo. A não ser que seja algum fetiche comigo
Não controlo a gargalhada que sai. Seria trágico se não fosse mentira. Mas é quase um fetiche ... quase isso
— acha que eu tenho fetiche com vc? — pergunto desafiando ele. Ele se aproxima de mim, molha os lábios com a ponta da língua e eu me odeio por fazer a mesma coisa. Pq de repente tudo meu secou— Bernardo...
Digo baixinho quando sinto ele próximo de mim
— sabe Isabelle...— ele fala baixinho quase no meu ouvido e deixa um beijo no meu ombro fazendo uma corrente elétrica percorrer meu corpo— vc pode negar pra si mesmo. Mas isso aqui entre a gente não é bobagem
— não sabe do que está falando...— tento me afastar empurrando o peito dele.
Mas ele firma a mão na minha cintura e me puxa fazendo meu corpo inteiro colorir com o dele me deixando mole
Firmo minha mão no ombro dele e olho nos olhos dele.Nossa respiração ta tão próximo que sinto o cheiro de menta do chiclete dele
— eu tenho que ir— falo saindo com facilidade dos braços dele. pq parece, ele não esperava a reação do corpo dele com o meu.
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Destino traçado
Fanfiction✨Essa história é da série do Dono do morro. Mas pode ser lida separadamente. Porém contém spoiler dos livros anteriores. ✨É uma história madura, com diversos gatilhos e extremamente sensível. ✨Caso você tenha alguma tipo de problema com esses tipos...