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Raphael Veiga

Vi Mariana entrando pela porta e até suspirei, porra como ela estava linda.

- Posso fazer parte desse abraço também?

Senti os olhos dela percorrer por todo o meu corpo, e voltar diretamente pros meus olhos.

Ficamos alguns minutos ali parados nos olhando, até ela quebrar o olhar e abaixar a cabeça, dei risada pelo nariz.

- Você está linda.

- Obrigado. Você também está.

Ela me respondeu sem olhar diretamente pra mim, peguei em seu queixo levantando sua cabeça lentamente.

- Você está bem?

Perguntei.

- Raphael eu...

- Ora ora se não é meu casal favorito, já fizeram às pazes?

Zé Rafael apareceu ali, acabando com o clima.

- A gente estava tentando, até você interromper.

Mariana respondeu Zé, que fez um drama colocando a mão no peito.

- Ai, essa doeu. Eu também senti sua falta Mariana.

Dei risada e Zé foi saindo de perto de nós.

- Vem cá.

Arrastei Mariana pelo salão e levei ela pra um canto mais reservado, ela se escorou na parede e eu prestava atenção em seu rosto e em suas expressões, tentando decifra-lá.
Ela mordeu o lábio inferior involuntariamente  e eu dei uma risadinha de lado, não posso falar o que eu pensei nessa hora, porque não foi nada fofo.

- Raphael, eu queria te pedir desculpas por ter surtado aquele dia no hospital.

- Foi compreensivo, você estava triste.

- Você é compreensivo demais Raphael, e às vezes parece que eu estou me aproveitando da sua bondade...

Dei uma risada abaixando a cabeça e ela cruzou os braços.

- Estou falando sério jogador, não sei se você merece alguém confusa como eu ao...

- Para com essas idéias Mariana. EU AMO VOCÊ PORRA.

Há interrompi e vi Mariana segurar o riso.
Me aproximei do seu pescoço dando beijinhos molhados e ela laçou o braço no meu pescoço.

- Essa é a hora que você fala que me ama também. 

Sussurei e ela deu uma risadinha.

- Eu amo você meu jogador.

Me virei ficando a centímetros de sua boca, e ela há abriu lentamente esperando por um beijo, mas recuei a cabeça provocando-a, e ela deu risada.

- Não faz isso comigo Veiga.

- Eu não estou fazendo nada Mariana.

Aproximei meu corpo ainda mais de Mari, pressionando nossas partes, ela tentou fechar as pernas, mas eu impedi com a mão na parte interna da sua coxa.

- Tá fechando as pernas porque? Eu deixei?

- Aqui não é lugar pra isso Raphael.

Subi minha mão que estava em sua coxa até seu pescoço, dando uma leve apertadinha, senti ela respirando quente contra meu rosto.

- Se você me impedir de te tocar mais uma vez, eu vou te colocar em uma daquelas mesas ali e te fuder na frente de todo mundo.

Mari deu uma risadinha e eu finalmente beijei sua boca.

𝐌𝐀𝐈𝐒 𝐔𝐌𝐀 𝐂𝐇𝐀𝐍𝐂𝐄. - 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀.Onde histórias criam vida. Descubra agora