52.

4.3K 225 53
                                    

Raphael Veiga

Acordei com uma visão linda ao meu lado. Mari deitada de bruço dormindo como uma princesa, até cocei os olhos para ver se aquilo era real.

Me levantei da cama tentando fazer o mínimo de movimentos possíveis para que ela não acordasse, fui tomar um banho e desci até a sala sem camisa, apenas com um short do Palmeiras.

Vi aquela mesa quebrada e dei uma risada lembrando da cara que Mariana fez quando o vidro se espatifou no chão, mal sabe ela que essa mesa já tinha rachado desde a hora que eu a empurrei na mesa. Mas não falei nada e nem vou, porque tenho certeza que ela me mataria, e pra mim que aconteceu ontem foi perfeito, sempre quis transar em cima dessa mesa.

Enfim, varri os cacos de vidro e juntei em um jornal, andei até a cozinha preparando um café da manhã pra Mari, eu nem sei cozinhar, apenas me arrisquei, como venho fazendo desde o dia que bati o olho nela.

Voltei pro quarto na expectativa dela ainda estar dormindo.

- Ui, café da manhã na cama? Vou me acostumar mal desse jeito.

Ela disse assim que me viu e deixou seu celular de lado pra prestar atenção em mim.

- Bom dia morena.

- Bom dia meu noivinho.

Dei risada e ela me deu um selinho.

Sentei com ela na cama e devoramos aquela bandeja de café em minutos.

- Você e o Gabigol agora são best's é?

Olhei confuso e ela deu risada.

- Por que?

- Uai, estão até se respondendo no twitter.

- Ah, tá falando disso? A gente não é best Mari, só estamos agindo como duas pessoas maduras.

- Achei fofo.

Dei uma risada pelo nariz.

- E você? Já parou de tomar remédios pra dormir?

Ela se engasgou com o suco de laranja que tomava e eu dei risada.

- Quem te contou?

- Um passarinho.

- Um passarinho né!? Não foi uma vaca que se chama Paula!?

Gargalhei.

- Tô falando sério amor, não quero você se dopando.

- Eu vou tentar parar.

- Você vai tentar nada, você vai conseguir.

Ela abriu um sorriso pra mim e beijou minha bochecha.

- Aliás, quando estiver com dificuldade pra dormir, fala comigo que eu masturbo você, diz que é bom né!?

Ela gargalhou e negou com a cabeça.

- Ajuda, mas você não vai fazer isso.

- Ah Mariana para, eu te conheço por inteira, não vai me custar nada.

- E minha dignidade?

- Você perdeu ontem, quando quebrou aquela mesa.

Ela gargalhou com a mão no rosto de vergonha, e eu há abraçei, fazendo a gente deitar na cama juntos.

- A culpa foi sua, eu era uma moça descente antes de te conhecer.

- Você que me provoca e a culpa é minha?

Fiz um drama colocando a mão no peito e ela riu.

- Nunca te provoquei. Mas, posso começar agora se você quiser.

Ela me respondeu subindo em cima de mim.

Porra, quando eu falo que essa mulher tá querendo me matar.

- Vai começar por onde?

Ela deu um sorrisinho e se aproximou do meu pescoço.

- Deixo você escolher, agora que eu sou sua.

Arrepiei até os cabelos que eu nem sabia que tinha com essa fala de Mari, e a desgraçada continuou sussurrando no meu ouvido e distribuindo beijos no meu pescoço.

- Fala pra mim Raphael Veiga, como é a sensação de me ter em cima de você?

Mordi meu lábio inferior e dei uma risada abafada no seu pescoço.

- Me lembrei de você ontem no chuveiro, quando eu estava toda molhada em suas
mãos.

Ela passou a língua na minha orelha e insinuou beijar minha boca, se afastou dos meus lábios depois de estar há centímetros, mas eu fui mais rápido e peguei seu pescoço, puxando ela de volta pra mim.

Nos beijamos lentamente, com calma, eu não queria que aquele momento acabasse rápido, e saber que agora vamos poder repetir a dose várias vezes, me deixa ainda mais animadinho, se é que vocês me entendem.

- Já estou do jeitinho que você gosta.

- É, eu já percebi.

Mari me respondeu dando risada.

Senti as mãos geladas de Mariana no meu peito nu, desceu as mãos devagar até meu pau e eu levantei minha cabeça olhando pra cima, só de sentir o seu toque. Ela tirou meus shorts e logo abocanhou meu pau, gemi rouco enquanto segurava seu cabelo.

Assisti ela fazer todo o trabalho, indo e voltando, sugando e passando a língua só pela cabeça, me fazendo contorcer feito um adolescente na puberdade.
Não consegui avisá-la que ia gozar, apenas deixei sair, mas ela nem ligou, sugou tudo, fazendo caras e bocas e passando o dedo pelo canto da boca e lambendo eles depois.

- Minha vez...

- Fica quietinho aí.

Ela me empurrou de volta no colchão e eu dei risada.
Puta que pariu, como isso foi sexy.

Então, ela se sentou em cima do meu pau gemendo a cada centímetro que ela me sentia dentro da sua buceta molhada, apoiei minhas mãos em sua cintura ajudando ela nos movimentos, mas eu já estava perdendo as forças na terceira rebolada.

- Não goza ainda Raphael, segura...

- Porra...

Respondi quase sem forças e me contorci contra o colchão.

Não sei como Mariana fazia isso, mas ela conseguia sugar meu pau só com a força da buceta, e isso me deixava ainda mais louco.

Ela aumentou os movimentos da sentada gemendo alto e jogando sua cabeça para trás, o barulho dos nossos corpos se chocando era tão gostoso de se ouvir, e eu estava concentrado nisso pra tentar não gozar rápido, até Mariana me dar um tapa na cara e eu olhar pra ela perplexo com a mão no rosto, ela deu uma risada maldosa.

Mas inacreditavelmente, eu gozei assim que tomei o tapa na cara, meu deus, eu me senti um puto.

Mariana quicou mais algumas vezes até gozar também e deitou em cima do meu peito.

- Isso que é provocação.

Comentei e Mariana riu.

Ficamos um tempo ali abraçados por um tempinho, mas ela se levantou pra atender o telefone e foi tomar um banho, me deixando sozinho na cama.

.
.
.
.

Autora: O tanto que eu ri imaginando o Veiga tomando um tapa na cara de alguma mulher, socorro.

𝐌𝐀𝐈𝐒 𝐔𝐌𝐀 𝐂𝐇𝐀𝐍𝐂𝐄. - 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀.Onde histórias criam vida. Descubra agora