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Comentários deixam o capítulo mais dinâmico e inspiram a autora há continuar escrevendo😊

Mariana Lima

Cheguei no estádio um pouco atrasada, mas fiz o que estava no contrato, tirei fotos com a blusa do Palmeiras e com alguns jogadores, dentre eles o Weverton que foi super gentil comigo e disse que ele não me conhecia, mas que sua esposa sim e ela adorava usar roupas da minha marca, fiquei super feliz em saber disso e pedi para ele agradecer ela.

Após fazer o que tinha que ser feito, fui pro meu lugar, mas antes recebi uma mensagem indesejável.

Li aquilo e dei uma risadinha, não que eu tenha gostado da mensagem (talvez tenha), mas por ele ser muito cara de pau

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Li aquilo e dei uma risadinha, não que eu tenha gostado da mensagem (talvez tenha), mas por ele ser muito cara de pau.

- Por que esse encosto tá te mandando mensagem?

Paula perguntou me assustando, não tinha percebido que ela estava prestando atenção no meu celular.

- Como é curiosa.

- Porque tu não bloqueou esse cara ainda? 6 meses Mari, vai viver.

Ela disse indignada se ajeitando na cadeira.

- Não é tão simples assim.

- É sim. Me dá seu telefone aqui que eu mesma bloqueio ele, qualquer coisa se ele perguntar, pode falar que fui eu.

Ela disse brava tomando sua cerveja e eu gargalhei.

- Te amo tá!?

- Eu sei.

Ela respondeu jogando o cabelo pra trás dos ombros e eu revirei os olhos.

Ela respondeu jogando o cabelo pra trás dos ombros e eu revirei os olhos

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Gabriel Barbosa

Não pude deixar de dar aquela provocada na Mari antes do jogo, sei que ela vai tá no estádio, minha irmã conseguiu essa informação pra mim.

- Nervoso?

Everton Ribeiro me perguntou apertando meu ombro.

- Nervoso e focado.

Respondi lhe oferecendo um sorriso e ele correspondeu.

Já era a hora de entrarmos em campo, fizemos a rodinha entre nós antes, com o mesmo discurso de sempre. Só saímos daqui com a taça.

No corredor alguns jogadores se cumprimentaram, o que é normal.
Não pra mim hoje, eu quero que se foda todos eles, e o Raphael Veiga principalmente, senti meus olhos queimando ao olhar pra ele, que me ofereceu um sorrisinho simpático.
Desgraçado.

Raphael Veiga

No corredor para entrar no estádio senti a tensão entre as equipes, por mais que muitos ali se cumprimentaram de forma amistosa, o resto que se ignorou estava com sangue nos olhos.

- Esse jogo vai pegar fogo.

Escutei Gabriel Menino falar atrás de mim.

- Espero que o fogo queime de um lado só.

Respondi e ele deu risada.

Ao me virar pra frente sentia que alguém estava me observando, olho pros lados e vejo Gabigol me olhando de forma nada amigável. Provavelmente ele tá vendendo todas essas fofocas sobre mim e a Mari que vazaram durante esses dias. Mal sabe ele que a maioria do tempo que ela está falando comigo é sobre ele.

Ofereci um sorriso simpático pra ele que virou a cara, gargalhei internamente.

Mariana Lima

Os jogadores estavam entrando em campo e pela primeira vez eu senti uma ansiedade com o jogo, talvez a atmosfera tenha me deixado assim.

Paula que disse estar ali obrigada gritou como louca quando os jogadores entraram.

- Ué, achei que tinha odiado vir.

Eu disse debochando e ela fez careta pra mim.

- Se for pra torcer pra alguém, que seja pro Palmeiras, pro Flamengo nunca.
PALMEIRAAAAAS, PALMEIRAAAAS....

Ela gritava como louca e eu a acompanhei, afinal já estava ali mesmo, não custa nada.

Mas logo aos 25 minutos do primeiro tempo os gritos de palmeiras foram abafados por vaias. Motivo? O juíz tinha dado pênalti pro Flamengo.

- Lá vai esse bosta do teu ex bater.

Paula falou e eu revirei os olhos.

- Weverton vai pegar, ele é bom.

- Oxe, ela virou até Palmeirense agora, o que um ranço de ex não faz.

Gargalhamos.

Uma parte de estádio gritava "Ei Gabigol, vai tomar no c#" e a outra gritava o nome dele, e o desgramado fez o gol. Veio correndo em direção a torcida do Palmeiras e os encarou sobre xingamentos e copos sendo atirado.

E foi ali também que ele me viu, uma clara decepção surgiu em seu rosto mas ele logo me mandou um beijo e fez coração, cruzei os braços e sentei.

- SUPERA GABRIEL, SUPERA.

Paula gritou e ele escutou, virou pra trás e mandou um beijo pra ela, que fez dedo pra ele.

- Puta que pariu, cara chato, mala do caralho.

Paula falava enquanto eu ria.

Mas graças à Deus ainda no primeiro tempo o Palmeiras virou o jogo e foi pro intervalo ganhando.

Aproveitei o intervalo e fui no banheiro, lá tinha várias palmeirense que quando me viram surtaram.

- MEU DEUS, MARIII.

Uma delas gritou e veio me abraçar, óbvio que eu há abraçei de volta.

- Tudo bem?

Perguntei rindo e sendo simpática enquanto as outras duas me abraçaram também.

- Conta pra nós, você é o Veiga estão juntos mesmo?

- Que?

- Fala sério Mari, pode confiar na gente.

Uma delas falou eufórica.

- Não vamos contar pra nenhuma página de fofoca.

A outra completou, dei risada e neguei com a cabeça.

- Não tenho nada com o Veiga, somos só amigos.

- Eu falei pra vocês que ela tá pegando é o Piquerez.

Uma delas comentou e eu neguei novamente com a cabeça.

- Desculpa frustrar vocês, mas eu não tô pegando nem gripe.

Elas gargalharam e me pediram uma foto.

Toda essa situação no banheiro foi bem engraçado, impressionante como as pessoas acreditam em tudo que lêem.

𝐌𝐀𝐈𝐒 𝐔𝐌𝐀 𝐂𝐇𝐀𝐍𝐂𝐄. - 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀.Onde histórias criam vida. Descubra agora