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Comentários deixam o capítulo mais dinâmico e inspiram a autora há continuar escrevendo😊

Gabriel Barbosa

NEM FUDENDO, ELA NÃO PODE TÁ FAZENDO UM BAGULHO DESSE.

Surtei ao ver um possível boato da Mariana estar se envolvendo com o Veiga, com o Veiga mano?
O tanto que eu já avisei sobre esse cara pra ela e ela me trai dessa forma?
Se já não bastasse a foto com a blusa do Palmeiras, agora isso?

- Que cara é essa?

Dhiovanna me perguntou se jogando ao meu lado e enfiando a cara no meu telefone.

- Saí daqui.

- Xii, minha ex cunhadinha seguiu em frente?

Ela me perguntou rindo.

- Não sabe ler? É só um boato.

- E você tá todo nervosinho assim por causa de um "boato"?

- Aí Dhio some daqui.

Falei tentando empurrar ela com o ombro mas ela se ajeitou no sofá.

- Raphael Veiga, vou pesquisar, deve ser uma gracinha.

Ela disse pegando seu celular e digitando.

- Já vai furar o olho da tua ex cunhadinha?

- Deve ser né. Só quero ficar por dentro das fofocas.

Ela realmente pesquisou, e ainda leu em voz alta fazendo questão que eu ouvisse.

- Ele é um gato, putz Gabriel perdeu.

- Vai se fuder Dhiovanna.

- Alias, você já perdeu ela faz tempo, não sei por que tá bravinho assim.

- O cara joga no principal rival do Flamengo hoje e você quer que eu aceite isso?

Ela gargalhou.

- Ah já entendi, ela feriu seu ego.

Bufei.

- Até parece, nenhuma mulher me faz de idiota mais.

Ela se levantou ficando de frente pra mim e cruzou os braços.

- Engraçado, a Mariana e a Rafaella fizeram.

Me levantei e ela correu rindo, tentei tacar uma almofada nela, mas a insuportável desviou.

Mas isso não vai ficar assim, vou descontar toda essa minha raiva em campo nessa supercopa e depois vou ter uma conversa séria com a Mariana.

Alguns dias depois....

Mariana Lima

Hoje era o dia da Supercopa e como prometido fui para o jogo, viajei um dia antes pra Brasília graças ao meu pai que me emprestou seu jatinho.
Trouxe Paula comigo a força, ela assim como meu pai era Vascaína doente e odiava qualquer coisa relacionada ao Flamengo.

- É hoje que eu mato esse Gabigol, já odeio ele e ele ainda te fez de otária.

Ela dizia enquanto secava o cabelo e eu gargalhei.

- Pode matar, mas sem me ofender por favor.

- Ofendendo sim, pra você se arrepender todos os dias de ter se relacionado com ele.

Revirei os olhos.

- Tô pronta, você vai demorar muito aí? A gente tem que chegar cedo.

- Não vem me apressar Mariana, você me tirou da minha casa ontem 21 horas da noite.

Gargalhei e abraçei ela por trás.

- Tá no contrato com o Palmeiras sua vaca, eu tenho que chegar 40 minutos antes.

- Que se foda o Palmeiras.

Ela respondeu dando de ombros e eu ri.

- E o veiguinha?

Franzi as sombrancelhas ao ouvir ela perguntar.

- Vai jogar uai.

- Já pediu um beijinho?

Ela perguntou fazendo careta com o beiço.

- Que beijinho o que, somos só amigos.

- Amigos, sei.

Eu realmente havia passado metade do meu tempo livre trocando mensagens com Veiga no telefone, hoje mesmo conversamos sobre esse jogo, mas não havia nada demais entre nós, além do fato dos dois não terem superado os ex's.

Eu realmente havia passado metade do meu tempo livre trocando mensagens com Veiga no telefone, hoje mesmo conversamos sobre esse jogo, mas não havia nada demais entre nós, além do fato dos dois não terem superado os ex's

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Ri sem perceber lembrando das nossas conversas sobre nossos ex's, era engraçado a maneira que ele falava da Bruna com carinho e com um pouco de raiva ao mesmo tempo, afinal, ela terminou com ele sem mais nem menos.

Ao contrário de mim, que só tinha raiva mesmo do Gabigol, mas mesmo assim esse desgramado não saia da minha cabeça.

- Vamos?

Paula disse me tirando do tranze.

- Vamos.

Me levantei e fui até a porta, não tive nem tempo de tirar uma foto pra postar e só segui até o Mané Garrincha, que eu só sei o nome porque o Veiga me falou.

Raphael Veiga

Era hoje, dia da Supercopa, um dos jogos mais esperados por todos, eu já estava no estádio e escutava as duas torcidas gritando de maneira surreal é inevitável não se arrepiar.

- Nervoso?

Endrick me perguntou me dando uma garrafinha de gatorade.

- Sempre né, nesses jogos principalmente.

- Tá tranquilo po, você vai decidir.

- Sem pressão graças a Deus.

Ele riu e se levantou ficando na minha frente enquanto eu colocava a chuteira.

- Como tá a Mariana?

Ele perguntou dando aquele sorriso sarcástico e eu franzi a sombrancelha sem entender.

- Tá bem eu acho, ela vai vim assistir o jogo.

- É, tô sabendo.

Ele riu e saiu.

Eu e Mariana criamos uma amizade bem legal graças aos nosso ex's, que ironia né.

Mas hoje não era dia de pensar nisso, tenho um jogo importantíssimo agora e por mais que eu esteja nervoso, também estou confiante, sei da minha capacidade e da força do meu time, o jogo não vai ser fácil, mas vamos lutar até o final.

Como sempre diz o nosso treinador Abel, "Cabeça Fria, Coração Quente".

𝐌𝐀𝐈𝐒 𝐔𝐌𝐀 𝐂𝐇𝐀𝐍𝐂𝐄. - 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀.Onde histórias criam vida. Descubra agora