capítulo 34

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Domenico ON

Fico conversando com meu tio que parece abobalhado com tudo que conto a ele, mais o entendo pois não deve ter sido nada fácil passar mais de trinta anos preso e dopado, desde a falsa morte ou sumiço do meu tio, muitas coisas mudaram e por culpa da infeliz da Andreia ele perdeu anos de sua vida, passou sua juventude trancado como um animal, mais ela vai me pagar por isso e por tudo o que me fez com muitos juros acumulados.

Ângelo: chefe - me chama da porta

Domenico: entre Ângelo - falo e ele faz o que pedi - algum problema?

Ângelo: senhor os seus irmãos não poderão vir até aqui no momento - fala me olhando

Domenico: o que aqueles dois idiotas estão fazendo que não podem obedecer a ordem do chefe deles? - pergunto já com raiva pois nosso pai sempre nos encinou que a família sempre vem em primeiro lugar

Ângelo: o senhor Vincenzo estava a caminho mais precisou ir até a boate número oito pois houve uma rebelião com as prostitutas - fala me deixando com raiva

Domenico: aquelas vagabundas ousaram a me desafiar, depois farei uma visitinha a elas, mais porque não fui avisado sobre isso? - falo sério

Ângelo: o senhor Vincenzo disse que cuidaria de tudo e disse que não era para atrapalhar o senhor - fala abaixando a cabeça

Domingo: e Maurizio, aonde aquele infeliz se meteu que não está aqui? - pergunto o olhando

Ângelo: o senhor Maurizio está com a Interpol chefe - fala e eu reviro meus olhos

Franco: o que? Como aqueles infelizes ousaram capturar meu sobrinho? Domenico faça alguma coisa, mande uma equipe de resgate para seu irmão e mate todos - fala nervoso e eu sorrio - está rindo do que moleque, ficou maluco

Domenico: calma tio, está tudo sobre controle - falo calmamente

Franco: tudo sobre controle, o seu irmão foi capturado e você diz isso - fala me olhando sério e eu caio na gargalhada 

Domenico: tio o Maurizio não foi capturado, ele é um agente da Interpol - falo e meu tio arregala os olhos

Franco: o que? Que palhaçada é essa? Eu não nasci para ter um sobrinho da lei não Domenico, o seu pai deve estar revirando no túmulo de tanto desgosto, aonde há se viu um Espósito militar, que vergonha - fala me fazendo rir ainda mais

Domenico: calma tio, isso é apenas um disfarce para sabermos os passos dos nossos inimigos - falo e ele me olha com atenção - Maurizio e agente da Interpol, Vincenzo é juiz e eu sou o delegado da cidade, nós comandando os dois lado

Franco: vocês comandam os dois lados e sempre estão a frente de todos - fala para ele mesmo e logo sorri - que orgulho meu sobrinho, o pai de vocês demora teve razão, vocês são ainda melhores dos que nós, estou tão orgulhoso

Olhos para meu tio e sorrio de lado gostando de receber um elogio dele, em seguida pesso para Ângelo visar meus irmãos que quero os dois na minha casa hoje a noite pois teremos um jantar de família, depois falo ao meu tio que preciso voltar para casa e o convido para vir comigo e ele prontamente concorda. Como tio Franco ainda está fraco, ajudo ele a caminhar e assim que saímos da antiga casa onde morei na minha infância, entramos no carro e meu motorista começou a dirigir até minha casa onde Paola me espera.

[...]

Depois de um tempo o carro para na frente da minha casa e meu tio sorri gostando da mesma que é bem maior e mais moderna que a outra, então ajudo ele a sair do carro em seguida caminhamos para dentro do local e seguimos até a sala de estar. Quando chegamos no comdo vejo Paola sentada no sofá abraçando as próprias pernas e assim que ela nota minha presença levanta a cabeça, então vejo que seus olhos estão vermelhos e inchados, em seguida ela vem correndo e chorando até mim e me abraça apertado.

Domenico: o que houve amore mio? Quem foi o figlio di puttana que te fez chorar? - pergunto erguendo o rosto dela e secando suas lágrimas

Paola: a...a sua mãe veio aqui e...e disse que vai nos separar porque não sou digna de vo...você, e...ela também disse que vai matar nossos filhos porque eles não passam de bastardos - fala soluçando e me deixando com ainda mais raiva daquela miserabile

Domenico: aquela mulher é maluca, nada do que ela falou é verdade e antes que ela pense em fazer alguma coisa com nosos filhos eu a mato - falo secando suas lágrimas - eu vou me livrar daquela mulher amore mio, prometo que ela vai mais entrar na nossa casa

Paola: eu não quero mais vê-la - fala me olhando com lágrimas nos olhos

Domenico: você não vai - falo beijando sua testa - olha eu trouxe uma pessoa especial para te conhecer - falo e ela ergue a cabeça em seguida olha para meu tio que sorri para ela

Paola: quem é ele? - pergunta baixinho

Domenico: esse é meu tio Franco Espósito  - falo e ela me olha confusa pois eu tinha falado para ela que toda minha família estava morta e só tinha restado eu e meus irmãos - tio esse é a minha esposa Paola, ela é a mulher da minha vida e a mãe dos meus quatro filhos

Franco: é um prazer te conhecer Paola - fala simpático

Paola: o prazer é tido meu senhor Franco - fala educada e meu tio faz careta

Franco: senhor não, sei que eu já estou velho mais não me sinto assim, então pode me chamar apenas de Franco ou se preferir de tio assim como seu marido, eu sempre quis ter uma sobrinha mesmo - fala sorrindo e ela concorda

Ficamos conversando e meu tio consegue animar minha mulher lhe contando algumas histórias de quando eu era criança. Fico olhando para minha mulher sorrir e juro a mim mesmo que Andrea irá me pagar por ter ameaçado minha esposa e meus filhos, não ligo que mecham comigo mais ninguém se mete com a minha mulher primeira dama e com meus filhos, nem mesmo se forem da minha família e Andrea irá servir de exemplo para todos o que acontece quando se metem com minha família.

MÁFIA (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora