MÁFIA (Livro 1)

capítulo 32

Domenico ON

Depois de um dia cansativo e também prazeroso ao lado da minha esposa agradeço mentalmente quando vejo que ela finalmente dormiu, pois desde que chegamos em casa Paola não me deu descanso, a mulher virou uma ninfomaníaca e não acredito que irei dizer isso mais pela primeira vez na vida fugi de sexo. Paola estava insaciável que perdi a conta de quantas rodadas de sexo fizemos em menos de vinte e quatro horas, só sei que meu pau está até dolorido então melhor eu descansar antes que a diaba acorde querendo mais.

Uma hora atrás quando eu disse que estava cansado ela começou a chorar dizendo que não a amo mais, que me enjoei dela e que não sinto mais tesão por ela pois está ficando gorda como uma bola...sério ela chorou de soluçar e só foi se acalmar quando chupei ela até gozar na minha boca e ela ainda me fez comer ela de quatro, nessa hora até me perguntei o que aconteceu com a garota tímida com quem me casei mais confeso que estou amando essa diabinha gostosa. Depois de tudo ela disse que estava com fome e desceu até o andar de baixo completamente, sorte que não tinha ninguém em casa ou eu teria que matar mais homens por a verem nua.

Fui correndo atrás dela levando um roupão para vesti-la e assim que chegamos na cozinha ela pegou um pote de sorvete e misturou com arroz, em seguida começou a comer como se fosse a melhor coisa do mundo e até aí tudo bem pois entendi que era um desejo de grávida, mais eu só não esperava que ela fosse me fazer comer aquela mistura do inferno alegando que preciso me alimentar para recuperar minhas energias. Eu até tentei fugir para não comer aquilo mais ela fez cara de choro então acabei cedendo, mais aprendi que não deve ir atrás dela na cozinha enquanto nossos filhos não nascerem.

Agora ela está aqui ao meu lado dormindo complemente nua e olhando para seu rostinho angelical percebo que entre tantas mulheres que já conheci nenhuma se compara a minha pequena. Sei que não sou perfeito, que já cometi vários crimes e pecados, mais Paola foi meu maior acerto, eu a amo como nunca pensei que um dia amaria alguém e jurei a mim mesmo que nunca deixarei ninguém machuca-la, estou dispos a tudo para manter ela e nossos filhos seguros.

_ chefe - fala batendo na porta do meu quarto as três da madrugada e eu já me levanto na base do ódio pois todos sabem que não gosto de ser interrompido quando estou com minha mulher, mais vou até aporta pois pode ser algo importante

Domenico: o que foi - falo abrindo a porta

_ chefe o Ângelo acaba de ligar informando que encontraram o senhor Franco desacordado próximo a antiga casa do senhor - fala me deixando surpreso

Domenico: de que merda você está falando, todos sabem que meu tio morreu a anos - falo sério

_ sinto muito senhores, só estou repassando o recado do Ângelo - fala abaixando a cabeça

Domenico: que seja, vou me vestir mais já deixo avisado que se isso for uma brincadeira de não gosto cabeças vão rolar - falo sério em seguida me viro para entrar no meu quarto

Paola: amor - fala sonolenta assim que fecho a porta do quarto

Domenico: volta a dormir pequena - falo indo até ela em seguida dou um beijo em sua testa

Paola: você não vai dormir comigo? - pergunta toda manhosa enquanto abraça um dos meus braços

Domenico: não meu amor, preciso resolver uma coisa - falo acariciando seus cabelos

Paola: não vai amor - pede me olhando

Domenico: eu preciso ir, mais prometo que volto o mais rápido possível - falo olhando para ela

Paola: tá bom amor, mais só irei concordar porque seus filhos estão me deixando muito cansada - falo e eu sorrio concordando

Domenico: tudo bem amore mio, descansa que quando eu voltar te levo para almoçar no seu restaurante preferido - falo e ela sorri

Dou um selinho em seus lábios, em seguida caminho até o closet e assim que entro no local pego uma roupa, então me visto e assim que volto para o quarto Paola já está dormindo, então dou um beijo na testa dela e caminho para fora do comodo. Assim que saio de casa meu motorista já está me espetando juntamente dos meus seguranças, então entro no carro e logo estamos a caminho da minha antiga casa.

No caminho ligo para Ângelo e ele me informa que estava fazendo as ronda de rotina pois agora aquela casa é um dos locais onde guardamos mercadorias, e quando chegou próximo a casa encontrou um corpo caído no chão, então eles foram averiguar e a pessoa tinha a tatuagem da minha família no braço, então eles o levaram para dentro da casa e o homem disse que se chamava Franco Espósito e que era meu tio.

Assim que desligo o celular fico pensando em tudo o que ouvi e custo a acreditar pois me lembro claramente de quando recebi a notícia da morte do tio Franco. Na época eu tinha acabado de completar onze anos e perguntei por meu tio quando minha mãe disse claramente " o maldito do seu tio está morto" depois disso meu pai ficou ainda mais cruel e também passou a odiar minha mãe ainda mais, ele nem sequer gostava que ela ficasse perto de mim ou dos meus irmãos em seus presença e para nós afastar dela nos enviou para o internato da máfia.

Quando eu completei dezoito anos voltei para casa e cerca de oito meses depois meu pai morreu me deixando no comando dos negócios da família, então trouxe meus irmãos para perto de mim e nos tornamos quem somos hojes. Na minha opinião papai está orgulhoso da gente pois seus três filhos se tornaram ainda piores do que ele, nos tornamos o exemplo de filho que ele tanto queria que fossemos e de compensação aprendemos a odiar nossa própria mais como ele eslerava.

Nosso ódio por Andrea não é por conta do nosso pai e sim pela distinção que ela sempre fez com a gente, desde de éramos crianças ela nos trata com diferença e não me orgulho em dizer que ela preferia a mim do que aos meus irmãos, pois todos nós somos filhos delas e merecíamos o mesmo amor. Já papai nunca entendi o porque dele odiar tanto Andrea, tudo bem que ele foi forçado a se casar com ela, mais isso é normal na máfia, mais o estranho é que desde meus cinco anos percebi que meu pai não gostava de ver minha mãe perto de mim ou dos meus irmãos.

Me lembro que Andrea só podia se aproximar de gente quando papai estava em casa, caso contrário os seguranças não deixavam ela nem sequer almoçar com a gente, a única vez que ela esteve comigo a sós foi no dia do meu aniversário e assim que tio Franco a viu se aproxima de mim, ele me puxou para longe dela e certamente contou para papai que advertiu ele com uma punição cruel. Depois disso recebi a notícia da morte do meu tio e uma semana depois eu e meus irmãos finos enviados para o internato da máfia, onde tinham apenas garotos e professores homens que nos ensinaram a ser inpiedosos, claro que eu, Vincenzo e Maurizio tínhamos prioridades nessa escola pois eramos os filhos do dom Espósito e herdeiros da máfia, então todos tinham medo de nós.