MÁFIA (Livro 1)

capítulo 18

Paola ON

Depois do jantar voltamos para sala e nos sentamos nos sofás, então meus cunhados ficaram me contando coisas constrangedoras que meu noivo fez na adolescência e eu ria com isso enquanto Domenico tacacá sério dizendo que é mentira ou tentado justificar. Meus cunhados a passar de serem malucos ao ponte de usar um ser humano como alvo em seus jogos, são muito divertidos e ao contrário do irmão são mais descontraídos.

_ Domenico meu amor, aonde você está - fala uma voz feminina

Domenico: era só o que me faltava - fala sério e logo uma senhora de uns cinquenta e poucos anos entra na sala sendo seguida por dois seguranças

_ chefe tentamos impedir mais ela disse que o senhor estava a esperando e já foi entrando - explica um dos seguranças

Domenico: o que você está fazendo aqui, já disse para não vir na minha casa sem ser convidada Andréa - fala sério

Andrea: isso é jeito de falar com sua mãe Domenico - fala séria em seguida olha para meus cunhados e para mim - vejo que estão fazendo uma reunião de família sem mim, e quem é essa garota?

Domenico: do mesmo jeito que você não é obrigada a tratar seus filhos com igualdade, eu não sou obrigado a te convidar para vir na minha casa - fala fazendo a mulher revirar os olhos - e essa é minha noiva Paola, sua primeira dama então mais respeito quando falar dela

Andrea: isso só pode ser uma piada de mal gosto né? - fala me olhando com raiva - você não pode se casar filho, não essa assim que as coisas tem que ser

Domenico: tanto posso como vou, e não venha querer se meter na minha vida ou juro que esqueço que nasci de você e meti uma bala no meio da sua testa - fala sério em seguida olha para os seguranças que ainda estão no local - tirem essa mulher daqui e não deixem mais que ela entre na minha casa

_ sim senhor - falam os dois seguranças juntos

Os segurança pegam Andrea pelos braços e saem arrastando ela para fora da casa, foco olhando a cena dela se debatendo para se soltar, dizendo que ama Demenico e que ele não vai se casar comigo. Olho para meu noivo e cunhados que não dão a mínima para mãe, e tenho que confessar que fiquei com pena dela, mais que tipo de mãe que não ama os filhos da mesma forma, mais não posso dizer nada pois a minha me odeia de todas as formas possíveis.

Vincenzo: bom eu já vou indo, quero descansar essa noite para aturar aquele tribunal irritante amanhã cedo - fala se levantando

Maurizio: e eu vou para boate, combine como o Ângelo de pegar umas gatas - fala sorrindo

Domenico: isso vão embora que já me encheram o saco demais por hoje - fala sério

Maurizio: você fala isso mais ama ficar perto dos seus irmãozinhos - fala abraçando o irmão

Domenico: sai fora bicho grudento, vai abraçar suas putas - fala empurrando o irmão que gargalha

Vincenzo: viu só como seu noivo é gentil Paola, se eu fosse você caia fora enquanto a tempo - fala rindo

Domenico: vocês não estavam indo embora não? - fala os olhando sério

Meus cunhado provocam Domenico por mais alguns mintos e quando vêem que o irmão já está perdendo a paciência, eles se despedem de mim em seguida vão embora rindo. Assim que ficamos sozinhos, meu noivo se senta ao meu lado no sofá e sorrio para ele que pega em minhas mãos.

Domenico: me desculpa pela minha mãe amore, aquela mulher só existe para me atormentar - fala sério

Paola: tudo bem, entendo você e não te julgo porque eu também odeio meus pais - falo sincera

Domenico: você nunca fala dos seus pais, o que eles te fizeram amore mio? - pergunta me olhando e lágrimas involuntárias aparecem em meus olhos

Paola: m...meus pais me odeiam desde que nasci Dom, desde que me entendo por gente luto para sobreviver sozinha, só fui a escola por conta de uma antiga vizinha e assim que meu corpo começou a se desenvolver meu pai passou a me assediar - falo chorando e vejo a expressão dele mudar - u...um dia acordei com ele em cima de mim grudado nos meus seios, só não aconteceu o pior por que minha mãe apareceu na hora, e...ela ao invés de me ajudar, me culpou e me bateu...depois daquele dia passei a ter medo de dormir, não tomava nem banho direito porque meu progenitor fica me espiando e quando sua mulher não estava ele invadia o banheiro, mais graças a deus ela sempre aparecia e claro me batia por supostamente estar me insinuando, mais era melhor apanhar do que ser violentada - falo tudo de uma vez

Domenico: desgraçados, eu vou matar esses vermes - fala se levantando totalmente descontrolado

Paola: amore mio agora era tudo bem, a Michele me tirou daquela casa e agora tenho você - falo me levantando e abraçando ele

Domenico: agradeço a Michele por ter te ajudado, mais não está nada bem - fala me abraçando apertando e beijando minha testa - eu vou matar aqueles infelizes, ninguém encosta a mão em você e fica inpune

Paola: não se preocupe com isso amore, eu estou bem agora - falo erguendo a cabeça para olhar para ele

Domenico: apartir de agora você morar comigo - fala sério

Paola: mais eu tenho minha casa e nós combinamos que me mudarei depois do casamento - falo olhando para ele

Domenico: sendo assim nos casamos amanhã mesmo no civil e no próximo mês na igreja - fala sério

Paola: m...mais...

Domenico: mais nada Paola, eu quero cuidar de você amore mio - fala segurando meu rosto entre suas mãos - preciso de você perto de mim pequena, não posso deixar que mais ninguém te machuque

Paola: tudo bem, eu venho morar com você mais não irei me afastar das minhas amigas e assim que eu arrumar um trabalho irei trabalhar - falo olhando para ele

Domenico: sua amiga pode vim aqui sempre que quiser, você também pode sair com ela desde que os seguranças vá com você e sobre o trabalho depois conversamos sobre isso - fala olhando em meus olhos - agora quero um beijo da minha futura esposa

Assim que ele termina de falar me beija com intensidade mais ao mesmo tempo com carinho. Quando nos separamos ele me leva para conhecer o restante da casa, sei que pode ser loucura o que estamos fazendo, que não nos conhecemos direito mais eu o amo muito, Domenico é a primeira coisa boa que acontece na minha vida e não quero perde-lo nunca.