Capítulo 9

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Paola ON

Não sei como e nem o porque, mais estou muito grata por ele ter aparecido e tirado aquele verme de cima de mim. Eu estava terminado de me arrumar para ir embora depois de um dia cansativo, quando o infeliz do meu chefe apareceu e me agarrou, ele rasgo minha blusa, colocou sua boca asquerosa em meus seios e levou uma de suas mãos até minha intimidade.

Eu fique tão apavorada que não conseguia fazer nada além de chorar, quando finalmente consegui falar alguma coisa ele me deu um tapa na cara e entrou um dedo dentro de mim. Nessa hora desisti de lutar e comeceu a chorar ainda mais aceitando meu triste destino, e foi então que ele apareceu.

Naquele momento, não prestei atenção em seu rosto, mais agora que estou aqui em seus braços, vejo que ele é o homem da boate, o homem que não sai da minha cabeça desde aquele dia. Não sei porque mais estou me sentindo bem em seus braços, ele me passa segurança, sinto que posso confiar nele, que ele irá me proteger.

_ já acabo, agora tudo vai ficar bem - fala acariciando meus cabelos - ninguém nunca mais irá te fazer mal

Paola: obrigado - falo me afastando um pouco dele - m...me desculpe, eu malhei sua camiseta

_ tudo bem não se preocupe com isso- fala olhando em meus olhos - qual o seu nome?

Paola: Pa...Paola - falo envergonhada por conta do jeito que ele me olha

_ um belo nome - diz sorrindo - meu nome é Domenico Espósito

Paola: você é o homem da boate né? - pergunto para ter certeza

Domenico: sim, sou eu mesmo - fala sorrindo para mim - acho que você quer ir pra casa não é?

Paola: quero sim - falo e ele concorda

Ele fecha a porta do meu lado e entra no lugar do motorista, então passo meu endereço para ele que começa a dirigir sendo seguido por outros dois carro preto que também estava na frentes a lanchonete que trabalho. Cerca de vinte minutos depois chegamos no prédio onde moro e ele me ajuda a sair do veículo e me guia para dentro do local.

Assim que chegamos no meu apartamento o deixo na sala e vou para meu quarto, então pego um pijama no closet e vou até o banheiro. Faço minhas higienes, depois vou até o box e enquanto a água morna cai sobre meu corpo, pego a bucha e começo a me esfregar com força na intenção de limpar as marcas que aquele velho nojento deixou em mim. Depois de quase uma hora chorando no chuveiro e tentando me sentir limpa, saio da água, em seguida me seco e visto meu pijama e penteio meus cabelos.

 Depois de quase uma hora chorando no chuveiro e tentando me sentir limpa, saio da água, em seguida me seco e visto meu pijama e penteio meus cabelos

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Assim que saio do banheiro dou de cara com Domenico que está deitado na minha cama com os olhos fechados. Quando ele percebe minha presença abre os olhos e observa cada sentimento do meu corpo me deixando envergonhada.

Domenico: vem cá pequena - me chama e se senta na cama, então me sento ao seu lado - você está bem? - pergunta e lágrimas saem dos meus olhos - ele conseguiu fazer alguma coisa com você?

Paola: e...ele colocou o dedo dentro de mim - falo em meios as lágrimas - fo...foi horrível, estou me sentindo tão suja e o pior que essa não foi a primeira vez que ele tentou fazer isso - falo chorando ele me abraça

Domenico: calma querida, já passou, ninguém nunca mais irá encostar em você - fala beijando minha testa

Paola: obrigado, se não você por você e...ele teria...- falo em meio as lágrimas

Domenico: calma, já acabou, está tudo bem - fala e me puxa para seu colo - eu irei te proteger pequena, não deixarei que ninguém te machuque

Paola: obrigado - falo escondendo meu rosto em seu pescoço

Fico assim por um bom tempo, inalamdo seu perfume amadeirado que passou a ser o meu preferido, ele acaricia meus cabelos em seguida beija meu pescoço e surpreendentemente não fiquei com medo, eu goste do jesto. Me afasto um pouco e olho para ele, então percebo que estou sentada no colo dele e me levanto rapidamente.

Domenico: tá com fome? - pergunta ao perceber meu constrangimento

Paola: s...sim - falo abaixando a cabeça

Domenico: você fica linda assim toda vermelhinha - fala vindo até mim e erguendo meu rosto para que eu o olhe - na verdade você é linda

Paola: o...obrigado, você também é lindo - falo envergonhada e ele sorri

Domenico: vem vamos jantar - fala pegando em minha mão e me levando para fora do quarto - eu pedi comida francesa espero que goste

Paola: eu nunca provei, mais deve ser bom né - falo e ele concorda - você não precisava ter comparado nada, eu poderia fazer o jantar

Domenico: nada disso pequena, você tem que descansar - fala assim que chegamos na cozinha

Nos sentamos nos banquinhos da bancada mesmo e começamos a comer enquanto conversávamos, ou melhor enquanto eu contava para ele sobre minha triste vida e por incrível que pareça Domenico estava prestando atenção em tudo que eu falava. Claro que omiti boa parte dos acontecimentos, pois não quero que ele sinta pena de mim, então só falei que moro com minha amiga pois não me dou bem com meus pais.

Michele: aí droga - escuto ela reclamar da sala, então olho em direção ao local e vejo minha amiga caida perto da porta

Paola: mio dio Michele, você está bem? - pergunto indo até ela

Michele: tô bem, mais me diz porque tem dois seguranças na nossa porta? - pergunta se levantando, em seguida olha para o Domenico que está logo atrás de mim - aí meu deus, você está pegando o gostosão da boate sua safada

Paola: MICHELE! - a repreendo envergonhada enquanto Domenico sorri

Domenico: pequena agora que você não está mais só eu vou indo, tenho que trabalhar amanhã cedo - fala passando o braço em volta da minha cintura

Paola: e...eu te acompanho até a porta - falo envergonhada enquanto minha amiga me olha sorrindo e ele concorda

Domenico: você vai ficar bem? - pergunta assim que chegamos na porta

Paola: vou sim, e obrigado mais uma vez - falo o olhando

Domenico: eu jamais deixaria alguém te fazer mal pequena - fala levando uma mão em meu rosto e acaricia o local - amanhã nos vemos novamente

Paola: você vai voltar? - pergunto surpresa e feliz ao mesmo tempo

Domenico: claro, agora que te encontrei não te deixo por nada - fala segurando em minha cintura - você nunca mais irá se livrar de mim

Paola: que bom, por que não quero me livrar de você - falo e ele sorri, então arregalo meus olhos ao perceber o que falei

Domenico: até amanhã minha pequena - fala dando um beijo no canto da minha boca

Paola: até amanhã grandão - falo fazemos ele dá uma risada gostosa de se ouvir

Assim que ele se vai, sinto uma sensação de vazio e rezo para que o amanhã chegue logo, em seguida volto para dentro do apartamento e uma Michele eufórica vem para cima de mim querendo saber o que Domenico estava fazendo aqui e como isso aconteceu. Contei tudo para minha amiga que fica morrendo de raiva do meu ex chefe...sim ex chefe, porque nunca mais piso naquele lugar, amanhã mesmo irei procurar outro trabalho mais lá não volto nunca mais.

MÁFIA (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora