Os homens se sentam numa roda ao redor de uma fogueira no meio da noite, só escuridão como companhia além de seus reclamados irmãos, o lugar é velho, abandonado, silencioso, eles dançam e cantam com seus rostos cobertos por um manto branco, contam histórias e fazem planos, fazem pactos, cortam as mãos e cortam a pele coberta de pelos, bebem o sangue e se dizem filhos de um ser maior, servos, escolhidos. Os homens dizem sentir a mais pura energia do mal, dizem ver vultos e monstros, dizem ser sagrados e puros, estão limpando a face da terra, a deixando melhor, os homens não conseguem ver no reflexo do espelho os limites do verdadeiro demônio. O homem é o monstro que teme, é o diabo que compra a própria alma, é o que emite a energia ruim, o homem é o mal que tanto persegue, o mal que teme na noite, ele é a escuridão e a dança na floresta, ele é o pai e o filho, é o espírito sujo.