chapter ¹³

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Elisa Swan

|I{•------» - «------•}I|

O fato que eu nunca fui a inspiração do pintor estava latejando na minha cabeça, a idéia estúpida de ter aceitado ficar quase três horas parada, fez eu me amaldiçoar umas quatro vezes. Não entendi como Jasper fazia isso com perfeição, eu me mexia a cada três minutos e Jasper sempre vinha corrigir minha posição.

Tivemos nove pausas, Jasper sempre me arrumava na mesma posição, exata... Até o jeito que meu cabelo estava, a roupa até mesmo os meus dedos e meus anéis que acabavam rodando no meu dedo.

- você é bem perfeccionista - lhe digo e logo recebo um tapa leve nos lábios.

- fica caladinha, meu bem - ele estava fazendo os traços do meu rosto.

O loiro já mudou de lugar algumas vezes carregando o banquinho e o cavalete para o lugar que fosse.

- estou quase, docinho - o loiro parecia fazer um esforço para não errar.

- Maria! - assim que ouço o grito eu me viro em direção a porta e me assusto em seguida com um grito de Jasper.

- acabei! - o loiro vem até mim, logo me levantando e levando junto com ele para frente da tela, o mesmo se senta no banquinho e me puxa para seu colo.

- acabei de ser humilhada? - pergunto olhando para a pintura que estava idêntica a mim, era como se eu estivesse olhando em um espelho.

- farei mais mil, vou mandar construir uma casa e irei colocar todos, os quadros seu lá para que apenas eu possa ver - Jasper tira uma mecha de meu cabelo que caia sobre meu rosto, por segundos... O que para mim parecia horas... Me perdi em seu olhar e o mesmo não fez questão de desviar seu olhos do meu, nem por um minuto.

- nem sei por que procuro você pela casa, você sempre vai estar aqui - olhamos em direção a porta que estava se abrindo - ah... Olá rapaz - meu pai entra por completo dentro do galpão e segura o cinto de sua calça deixando ver sua arma.

- pai, esse é o Jasper... Meu loirinho - apresento o mesmo e me levanto de seu colo indo para perto de meu pai.

- mais um, querida? Já basta, o Sam, Embry e Jacob mas um menino que aparentemente terei que matar caso lhe faça mal - meu pai coloca uma mão na cintura e passa a outra no seu rosto.

- é diferente paizinho - respondo me aproximando e o abraçando de lado.

- o que tem de diferente? Ele é seu namorado? - Charles me olha com indignação.

- ele é meu amante - respondo e mando um beijo seguido de uma piscada para Jasper, que soltou uma risada nasal abaixando a cabeça.

- aí céus! Eu vou assistir o jogo, foi um... - meu pai faz esforço para falar - prazer... Te conhecer garoto... aliás você é filho de quem? - meu pai começa outro assunto.

- Dr. e Sra. Cullen - o mesmo finalmente se levanta do banquinho e segura a mão de meu pai que estava estendida para o loiro.

- então é um bom rapaz! - meu pai diz por fim e sai do galpão.

- amante é? - o loiro se aproxima de mim com um sorriso malicioso.

- aí não viaja, eu estava brincando - lhe empurro e logo sou puxada e jogada no sofá pelo loiro que começa a me encher de cócegas, fazendo o som da minha gargalhada ser ouvida por todo ambiente.

Green Eyes|Jasper HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora