Para Sempre Nós Três

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•VIOLLET•
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As vezes eu tinha a completa certeza que eu morreria graças a minha boca que não conseguia proferir um simples não. Era como se minha mente esquecesse da existência da palavra e simplesmente ignorasse os meus reais sentimentos.

Elisa tinha me prometido que dariamos um passeio rápido, a garota que parecia tão empolgada para me mostrar um lugar se encheu de brilho nos olhos quando aceitei acompanhar ela e seu namorado, o que me deixou feliz mas me fez sentir muito desconfortável.

Os dois deram um jeito para que eu saísse pela porta da frente e não foi nada difícil fazer isso, aparentemente os status deles eram muito bem reconhecidos. No final de tudo entramos em um carro que custava mais que a minha casa e eu nem precisava comentar o quanto fiquei surpresa ao vê o automóvel, qual era o nível de riqueza desses dois?

O sítio era enorme, tudo dividido por espaços rurais e cada um com um propósito. Existiam os salões de festas, a área dos animas, a parte da pequena praia e próximo de tudo isso tinha um condomínio de auto padrão. Eu sabia que vivia uma vida boa em questões econômicas, mas aquela casa era de um nível que eu dúvida que conseguiria algum dia chegar.

Descemos do carro dirigido por Kayque e fomos até o portão de uma das casas. Elisa colocou a senha no cadeado digital e as portas foram abertas para nós, a garota me olhou observando o luxo todo.

— Gostou da casa?

— Parece linda — O comentário genuinamente saiu da minha boca.

— Fico feliz que tenha gostado.

— Acho que podemos ir direto para a parte da piscina, lá é onde está a verdadeira diversão — Kayque comentou mostrando uma luxúria em seus olhos.

Minha antiga colega segurou minha mão e me puxou até as portas do fundo. Enquanto íamos andando eu reparava na decoração da casa que era tão requintada quanto tudo que meus olhos já haviam visto. O apartamento de Michael e Jane poderia se igualar a isso aqui.

Chegamos a área externa da casa e assim que eles abriram a porta, o vento gelada abraçou minha pele de braços abertos, meus pelos se arrepiaram pelo frio.

Fomos em direção até a piscina e foi impossível não ficar surpresa quando vi os dois correndo até a beira e entrando na água com tudo. Abri um sorriso de surpresa. Tinha que ter muita coragem para pular em uma piscina nesse frio todo.

— Vêm Viollet! Pode entrar — O garoto gritou dando um mergulho.

— Ah não, tô muito bem aqui.

— Vai, por favor — Elisa foi até a borda e apoiou sua cabeça em seus braços — Viemos até aqui, precisamos curtir agora.

— Tá muito frio e além do mais, eu nem tenho outra troca de roupa por aqui

— A piscina é aquecida e você pode tirar o vestido, simples assim — A garota falou a última parte com uma maldade estranha. Era só coisa da minha cabeça?

— Acho melhor não, deveríamos voltar antes que alguém repare que eu saí — Ela revirou os olhos e se afastou.

— Não te levo de volta até você entrar.

— Posso ir andando — Entrei em sua brincadeira.

— Boa sorte, vai precisar ter ótimas pernas para andar tudo isso.

Elisa foi até seu namorado e teve sua cintura abraçada pelos braços deles. Os dois não tinham mesmo nenhuma vergonha de demonstrar afeto perto de outras pessoas.