Para Sempre Nós Três

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•JANE•
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Nada de garotas mais novas, nada de desejo por aluna e nada de Viollet. Esse foi nosso combinado depois da longa conversa de ontem e era isso que estávamos tentando fazer, nos afastar do que tanto nos levava para o pecado, o único problema era quando a diretora praticamente a jogava para nós.

Michael e eu tivemos aquela conversa, a sinceridade sempre esteve presente no nosso casamento e isso não mudaria agora, por isso, falamos o que sentimos, o que estava acontecendo e chegamos a conclusão que era algo totalmente momentâneo.

Viollet era incrível, uma garota legal, bonita e de uma personalidade perfeita, mesmo que fosse totalmente oposta, mas tudo se encerrava alí.

No final acabamos entendendo toda a situação, Michael e eu tinhamos anos de casados, isso acabava fazendo a gente querer apimentar as coisas no relacionamento, por alguma coincidência Viollet estava se aproximando e por um tempo a idéia de tê-la em nossa cama possa ter sido boa, mas é claro que não dariamos nenhum reforço naquilo. Ela era nossa aluna, seria algo extremamente tentador, mas apenas em nossas cabeças, no final tudo acabaria do pior jeito possível.

Não foi fácil falar as coisas que sentia, muito menos ouvir as dele, mas Michael era o amor da minha vida e um tesão temporário por uma aluna não mudaria isso. Tudo estava perfeitamente entendido em minha cabeça.

Continuei arrumando as malas e respirei fundo. Estava cansada da longa viagem e precisava urgentemente dormir.

Enquanto eu continuava a arrumar as roupas que tinha trocado, senti um par de braços dá uma volta em minha cintura. Um sorriso se abriu no meu rosto.

— Espero que tenha pendurado sua toalha direito.

— Não se preocupe, mamãe — Ele beijou meu pescoço e entendi exatamente onde aquilo acabaria.

Virei meu corpo e coloquei meus braços em volta do seu pescoço, juntei nossos lábios de forma delicada e provei sua boca do melhor jeito possível.

Sempre gostei da maneira que ele era um amor comigo, é verdade que com as outras pessoas Michael era um ogro, mas todos que faziam parte do coração dele recebia muito afeto. Eu era um sortuda por tê-lo em minha vida.

— Você tá bem? — Ele perguntou deixando um rastro de beijos no meu pescoço.

— Muito — A realidade era que ficávamos grudentos um com o outro quando resolviamos alguma desavença.

— Têm certeza? — Meu marido me afastou apenas para olhar em meus olhos — Sei que ficou brava comigo pelos erros na estrada e Viollet também...

— Não vamos falar sobre ela — Senti meu coração dando uma leve alterada — O que conversamos sobre ontem ainda está de pé e eu já te perdoei por todos os erros mais cedo.

— Que bom — Ele me deu um sorriso e me beijou tranquilamente.

Senti meu corpo indo para trás e não consegui me conter muito, deixei que ele me deitasse na cama e levasse suas mãos até meus seios, ele estava prestes a tirar minha blusa quando eu Interrompi.

— Espera um pouquinho — Afastei o corpo dele com muito sacrifício — Vi um vinho na máquina eletrônica no corredor, pensei em pegar para gente.

Esse não podia ser um dos melhores hotéis que eu já fiquei, mas um bebida alcoólica era sempre bem-vinda, mesmo que não fosse a mais perfeita qualidade.

— Não pode ficar bêbada, temos um longo caminho amanhã cedo.

— Só quero esquentar o sangue um pouquinho e pensei em passar no quarto da Viollet também — Falei a última parte com mais cautela, ele me olhou desconfiado — Ela pode tá com fome ou algo do tipo.