Para Sempre Nós Três

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•VIOLLET•
𓆟 𓆞 𓆝 𓆟 𓆞 𓆝 𓆟 𓆞 𓆝

Nunca pensei no que aconteceria depois que eu finalmente tivesse minha noite mágica com meus professores, aliás, eu nem sabia se isso realmente iria acontecer, era tímida demais para lidar com isso. Mas agora aqui estava eu, deitada na cama deles olhando para o teto e me perguntando se tinha apenas sonhado. Eu fiz isso mesmo?

A noite de ontem ainda estava cravada em minha pele e as lembranças eram tão frescas quanto a brisa leve do quarto. Cada toque se fazia presente em minhas memórias.

Depois que Michael acabou sua rodada comigo e me deixou ao puro êxtase de prazer, eu pensei que nossa noite havia terminado alí, agora eu sabia que foi uma grande ingenuidade de minha parte. Jane correu para cima de mim assim que seu marido encerrou nossa rodada, aparentemente meus professores tinham uma vida sexual bem ativa e com isso eu quero dizer que eles passaram a madrugada toda me acordando apenas para prosseguir o que já deveria ter terminado, não podia dizer que não gostei.

Foi uma noite repleta de sentimentos maravilhosos. Michael entrou tanto em mim que tinha certeza que minha região íntima não era mais a mesma, não foi apenas isso, Jane também me torturou do jeito mais delicioso possível e de alguma maneira derrepente nós três estávamos fazendo tudo junto, tive direito até mesmo de assistir o jeito que eles faziam sozinhos. Resumindo, a noite foi a mais perfeita possível.

Agora eu não sabia o que fazer, Michael e Jane estavam capotados, eles não me deixavam sair por nada e meu corpo tinha ficado dolorido em regiões que nem sabia da existência. Como algo tão bom se tornou uma dor quase difícil de aguentar? Isso era culpa deles que não me deram folga.

Escutei um toque de celular tocar e pela música da Katy Perry soube que a chamada era para mim, me atentei na mesmos hora.

A morena que estava com seus braços ao redor de minha cintura, a cabeça em meu ombro e a perna em cima das minhas, reclamou e murmurou algumas palavras desconexas. Fiz um bom esforço para sair dos braços deles e me levantei com dificuldade.

Peguei meu celular que estava em cima da mesinha de canto e me apossei da blusa de Michael que encontrei no chão. Abotoei toda a veste que chegava até o comprimento das minhas coxas, eles não me deixaram vestir nada para dormir, chatos.

Saí do quarto e fui até o corredor para atender o telefonema dos meus amigos. Sentei no chão e logo senti a dor ondular meu corpo, aqueles dois tinham feito uma dor em mim que nem a academia fazia.

≈ Oi — Falei assim que atendi o telefone.

≈ Viollet, você por algum acaso é louca? — A voz do meu amigo foi a primeira que ouvi — Onde você está?

≈ Ah... Eu não tô em casa — Olhei ao redor observando a decoração do apartamento divino.

≈ Disso a gente já sabe! — Ele estava nervoso logo pela manhã — Seu pai ligou para nós dois desesperado e sabe o pior? Sua mãe já havia dito que você tinha dormido na casa de Alicce, pode nos explicar isso?!

Foi aí que o choque de realidade caiu sobre mim, eu não tinha falado nada sobre dormir fora para meu pai. Mas o pior de tudo, por que minha mãe falou que eu dormiria com meus amigos? Será que ela sabe...

A conversa que tivemos antes de sair de casa surgiu em minha cabeça. Tenho certeza que ela suspeitava de algo.

≈ Essa não, ele deve está puto comigo.

≈ Você tem sorte por ter a gente, conseguimos despistar ele falando que a filha querida dele precisava de uma noite com os amigos, mas não sabe como isso nos deixou preocupados — Foi minha amiga que disse dessa vez — Pelo menos me diz que você teve uma noite incrível dando para aqueles dois.

≈ Alicce! — Eu e Nick a repreendemos juntos.

≈ Nem vêm, estamos curiosos para saber sobre as aventuras da dona Viollet, pode dizer tudo.

≈ Não posso falar nada agora — Tentei manter meu tom de voz baixo para não acordar meus professores — Mas adianto que eu tive uma noite bem incrível... Só não foi com Kayque e Elisa.

≈ O que!? — Os dois falaram juntos e assim que estive prestes a contar brevemente o que havia acontecido, notei um barulho vindo do outro cômodo.

≈ Tenho que ir, tchau — Desliguei o telefone e tive certeza que Alicce me xingou por não terminar de contar.

Levantei do chão com cuidado e tentei me preparar psicologicamente para lidar com essa situação. Nunca me ocorreu nada disso, então o que eu deveria dizer primeiro para as pessoas da qual me foderam a noite toda e por coincidência eram meus professores? Não podia chegar com um simples bom dia.

Respirei fundo e guardei a insegurança em minha cabeça em um lugar bem distante. Entrei no quarto e me deparei com a cena de meus professores juntos, eles me olharam com um sorriso malicioso no rosto.

— Estava falando para seus amigos em como teve a melhor noite de sua vida? — As primeiras palavras de Michael me fizeram ficar vermelha feito morango. O canalha carregava humor no seu tom de voz.

— Não pretendia dizer nada para eles — Tive vontade de me encolher.

— Ele só tá brincando, meu amor — Jane sentou na cama e fez um gesto com a mão para que eu fosse até eles — Como você tá?

Fui em direção aos dois como se fosse uma cadela obediente e me ajoelhei em frente a mulher que logo começou a desabotoar os botões da blusa, deixei que ela fizesse sem ter muita vergonha de meu corpo, eles já tinham visto tudo mesmo.

— As coisas estão doendo, lá embaixo — Disse a última palavra de maneira mais vergonhosa do que pretendia.

— Acho que nos empolgamos um pouquinho, desculpa — Michael falou me puxando pela cintura e fazendo com que eu sentasse em seu colo totalmente nua — Têm algo a mais para reclamar?

O homem fez minha professora se aproximar de seu corpo e ela deitou a cabeça em seus ombros, ele cobriu nós três e começou a distribuir beijos em minha bochecha enquanto sua esposa pervertida fazia um carinho nada inocente em minha coxa. Sabia muito bem onde isso acabaria.

— Não, ontem as coisas foram... Boas.

— Viu, deveria ter vindo para cá desde o início, não ter aceitado aquele encontro nojento — Jane revirou os olhos e deixei uma risada escapar.

— Já me arrependi e no final das contas vim parar aqui, então tudo certo — Ela ainda não parecia ter aceitado muito essa questão — Mas e para vocês... Fui muito ruim no que fizemos? — Meu rosto voltou a corar.

— Não Viollet, você foi perfeita do início ao fim — Michael roubou um beijo meu e pude sentir meu gosto e o de Jane em sua boca, muito bom por sinal.

— Espera, preciso de um banho antes de vocês fazerem coisas perversas de novo — Tentei me afastar mas minha professora me segurou.

— Depois tomamos juntos — Ela engatinhou em minha direção e tomou minha boca com ainda mais força.

— Tenho muita coisa para falar para vocês — Disse entre os beijos firmes que Jane me dava — Sobre o encontro de ontem... — Ela mordeu minha boca com força.

Precisava me lembrar de não contar notícias ruins para Jane enquanto ela estava com a boca próxima de mim, mulherzinha ciumenta.

— Não queremos saber.

— Conversei com minha mãe, acho que nos resolvemos.

Eles me deitaram na cama e Michael levou sua boca até meu seio esquerdo. Por que esse homem gostava tanto dos meus peitos?

— Quer mesmo falar sobre isso agora? — Meu professor interrompeu o gesto para me perguntar.

— Pode ser depois.

E assim tudo começou de novo, quando fui vê já estava sendo chupada por minha professora enquanto seu marido a fodia firmemente.

Como poderia me acostumar a essa vida sendo tão inexperiente? Esperava que Deus tivesse muita misericórdia de mim.