Contos erótico mágicos ou não tão mágicos de um incubus

O Metamorfo

Os humanos são muito apegados e presos a coisas relativas, como o tempo, o espaço, a vida... uma das coisas boas de ser um demônio, é estar livre de tudo isso, viver, onde é quando quiser!
Mas se tem algo que vocês não se desapegam assim como nós, é dos seus pecados egotistas, por isso sempre existirá alguém como eu pra usar vocês!

Mike acordou socando o despertador como sempre, se virou deixando a barriga cabeluda pra cima dando uma boa coçada, passou a mão em sua bolas e com o polegar rodeou a cabeça do pau gordo por baixo da pele do prepúcio antes de cheirar, verificando se estava muito ruim. Levantou e foi em direção ao banheiro, deu uma boa mijada fazendo o pau meia bomba voltar ao tamanho original após perder o tesão do mijo matinal. Ele iniciou sua manhã, como todas as outras, uma ou duas goladas na garrafa de whisky e um cigarro e meio como refeição matinal. Ao seguir para garagem colocou a palma da mão sobre um painel e uma voz do além surgiu.

- Okay senhor Roffman, desativando funções ativas e entrando em modo hibernar, módulos de segurança ativados. Até mais tarde senhor, tenha um ótimo dia.

Concluiu a voz robótica, enquanto tudo na casa apagava e a porta da garagem abria.

- Você é a única que cuida de mim e me deseja isso Lexa. Retrucou Mike, montando em sua Harley, que era de longe a única coisa analógica e nostálgica ali.

A corporação já havia oferecido a ele uma dessas viaturas que flutua sobre o solo e anda sozinha, mas a Harley era a única paixão dele.

Ele rodou pela cidade curtindo o amanhecer e o vento, como fazia todo dia a caminho do departamento, ao chegar cumprimentou alguns companheiros detetives na entrada, sentando em sua cadeira colocou a chave da Harley sobre a mesa e começou a revisar as anotações, notando rapidamente um bilhete da chefe de polícia solicitando sua presença na sala dela, com certeza um novo caso.

Ele bateu na porta.

- Entre. Respondeu uma voz que certamente foi doce em algum momento da vida.

Ao abrir a porta se deparou com Alice entrada em sua mesa, enfiada em seu vestidinho tubete curto, que ressaltava as curvas de seu corpo, pernas cruzadas e cigarro nas pontas dos dedos. Era uma quarentona encorpada, pouco chutariam que ela tinha mais que 30.

- Estamos assumindo um novo caso que a polícia local não conseguiu. Disse ela ascendendo o cigarro com uma puxada longa antes de guardar o isqueiro do grande decote em meio aos seios fartos.

- Do que se trata? Questionou Mike.

- Um estuprador e assassino em serie, já deve ter ouvido falar, a mídia está chamando de metamorfo.

- Sim, não tem um padrão certo? Ataca homens e mulheres e até agora todas as descrições das poucas testemunhas sobre dele são diferentes.

- sim ele deve se disfarçar muito bem. Quero que você assuma Mike, já está acostumado com criminosos em série, mas esse parece bem difícil, ainda mais com a pressão do governador!

- Aquele babaca deve estar surtando com as repercussões da mídia, é um borra calças, o frouxo não aguenta nem mais dar as coletivas! Aposto que ele adora quando você usa um bom citaralho! Debochou sacando um pequeno cantil do bolso do casaco.

- não é hora pra birras Mike. Disse ela segurando o riso.

Alice é Mike eram bons amigos, estavam juntos a anos, muito íntimos se é que me entendem. Quando Mike era um mero patrulhinha, Alice já era detetive e o pegou pra ser seu parceiro Júnior, interessada primeiramente no jovem que ela controlaria, mas acabou se rendendo ao charme do rapaz. A diferença de idade 10 anos nunca importou muito após isso.