Infortúnios da Guerra

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Antes de começa esse conto, preciso explicar como são os goblins, eles são as baratas do mundo mágico, primeiramente é preciso saber que não existem goblins fêmeas, eles são divididos em três subracas, os alphas que são mais raros e comandam os covis, além de serem os únicos com mais inteligência mais complexa eles são os únicos capazes de reproduzir. São grandes, nomalmente chegam a três ou quatro metros na fase adulta. Os que estão abaixo deles são medianos, normalmente chegam ao tamanho de um humano adulto, tem inteligência suficiente apenas para obedecer os alphas e fazer o necessário para a sobrevivência da orda. E por fim os minis, não passam do tamanho de um cão grande, extremamente violentos e desprovidos de inteligência, agem seguindo o instinto e os comandos dos medianos como animais adestrados, eles são os responsáveis por levar tudo que a orda precisa como se fossem operários. Nascem aos montes como coelhos e são o real motivo da praga dos goblins nunca acabar.

Devem estar perdidos, pois falei que não existem goblins fêmeas, então como se reproduzem? Bom o ser maligno que criou essas abominações, lhes deu a capacidade de procriar com fêmeas de quase qualquer espécie.

Dito tudo isso vamos ao conto.

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O calor do verão fazia a flores de evengarden ferver, a umidade evaporava, mas impedida de subir pelas frondosas árvores apenas formava uma densa neblina de vapor que tornava q visibilidade nula a mais de um ou dois metros dos olhos. Qualquer ser inexperiente morreria sem ar nessas condições, esse era um dos motivos pra floresta ser abandona e considerada amaldiçoada, repleta de esqueletos dos desavisados ou audaciosos que tentaram.

Dentre as poucas raças que conseguiram superar a essa questão estão os elfos que desenvolveram uma magia capaz de formar uma máscara que filtra o vapor levando apenas o oxigênio aos pulmões, mas mesmo entre eles apenas os mais experientes conseguiam já que a magia exigia muita concentração e equilíbrio d mana.

A guerra entre os claros e os escuros fazia da floresta uma passagem estratégica para os moradores de Higarden. A general fulana, não era conhecida como Titania a toa, ela caminhava destemidamente abrindo a floresta com sua espada, mesmo apenas com a armadura pesada ela andava altiva, o suor escorria por seu rosto, o longo cabelo branco enrolado em um coque na cabeça afim de afastar o calor, já pesava de tão molhado pelo vapor.

A noite se aproximava e mesmo com toda força e experiência o escuro trazia consigo a exaustão, guiada apenas pela luz de Vix, sua fada pessoal, ela começava a sentir os membros fracos e a visão turva, buscando apoio na árvores do caminho até acham uma clareira em que pudesse parar e descansar. Quando enfim encontrou, buscou prontamente sentar-se analisar cuidadosamente o entorno em busca de possíveis ameaças, ao constatar que ir estava segura enfim se recostou contra a árvore, fincando a espada no solo ao seu lado. Ela removeu as amarras da parte de cima da armadura deixando a frente cair em seu colo sobre a saia de couro, antes de esticar a mão sobre o ombro em busca da parte traseira.
Analisou o ferimento a baixo da axila pelo rasgo da blusa de de pano fino ensopada de sangue e suor. A batalha tinha sido árdua dessa vez, mas ela não tinha tempo a perder, isso poderia custar o reino. Um rápido descanso e retomaria sua trilha.
Ela tirou a blusa fazendo saltarem os grandes e redondos seios, rasgou a blusa separando a parte mais limpa, molhou a outra com água do cantil para se limpar, passou o pano por todo corpo limpando o sangue e o suor, parando para torcer o pano e molhado de novo, após limpar a ferida usou a parte limpa para enfaixar cobrindo o ferimento e os seios fartos antes de vestir a parte de cima da armadura novamente.
Ela sabia que não podia se descuidar ou o cansaço lhe venceria, mas as pálpebras pesadas e a escuridão quebrada apenas pela luz fraca de Vix eram demais pra ela, pouco a pouco, seus músculos relaxavam e seu corpo ia amolecendo sobre as raizes da árvore até que o sono ganhou a batalha.

Contos erótico mágicos ou não tão mágicos de um incubusOnde histórias criam vida. Descubra agora