Brincando com a comida

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Vamos ao meu primeiro conto pessoal aqui, eu tenho diversas formas no reino humano, sou dono de várias identidades pelo mundo a fora, mas certamente meu local preferido atualmente é o Brasil, lutar maravilhoso, com uma pessoa energia sexual maravilhosa, especialmente em período de carnaval eu sempre estou aqui, tenho algumas formas no Brasil , como a que estava utilizando em minha cobertura em Copacabana quando decidi começar esse livro.

Mas deixando isso de lado, vamos ao conto, que é recente inclusive.

Primeiro uma pequena introdução, eu estava aproveitando um pouco daquela mesma persona do prólogo, trata-se de um empresário muito bem sucedido do mundo do crime, envolvido com tráfico, algumas manipulações do governo, esquemas bancários e etc; quase tudo no mundo humano leva ao sexo, dinheiro, poder, drogas, bebida e aceite você ou não até a tristeza aqui as vezes termina em uma foda, mas essa persona era responsável por me manter, digamos que "muito bem alimentado" aqui e como não podia ser diferente, eu era dono direta ou indiretamente de toda prostituta, ou, gigolô atuando na cidade do Rio de Janeiro.

Mas sem mais delongas, eu estava tratando de uma transação de uma enorme quantidade de drogas que aconteceria naquela noite em uma das minhas mansões na barra da Tijuca, gosto de realizar negócios grandes assim pessoalmente, pois com certeza não confio em humanos, era pra ser tudo tranquilo eu estava recendendo o carregamento que seria despachado no dia seguinte, eu não estava em contato direto através de meus air pods com as duas partes interessadas, assim como com o delegado daquela região que tinha me assegurado que não haveria patrulhas ou se quer um policial passando naquele momento, com exceção é claro de Da Silva, um jovem policial iniciante na casa de seus vinte e poucos anos.

Da Silva acreditou que poderia mostrar serviço sem se arriscar patrulhando aquele pacato condômino de mansões durante a madrugada, afinal, o máximo que poderia encontrar era alguns playboys bêbados voltando das boates, mas o que ele viu ao virar a esquina foi alguns homens carregando fardos é mais fardos para dentro de uma mansão, às três horas da manhã, o que obviamente achou suspeito e tomou a decisão de investigar.

- não façam absolutamente nada, apenas continuem carregando ou eu mesmo meto uma bala na cabeça de cada um. Informei aos capangas no rádio assim que avistei a viatura.

Afinal, com um policial eu podia lidar, mas qualquer algazarra ia acordar os vizinhos e chamar atenção dos seguranças do condomínio, gerando problema demais.

- tire seu homem daqui agora Tancredo, puta que pariu, quer me foder? Esbravejei com o delegado na linha privada.

- O que? Não era pra ter ninguém aí, não sei quem pode ser Senhor. Respondeu ele confuso.

- Mas que porra, deixa eu vou resolver, mas depois vamos conversar seu Filho de uma puta! Respondi antes de desligar.- Senhores vou ter que me ausentar um pouco, mas em breve volto com notícias. Disse aos clientes antes de desligar a linha deles também.

- chefe! Me chamaram no rádio.

Fui até a frente da casa onde ele tinha parado e estava me aguardando. Da Silva era um jovem baixo, magro porém com um certo porte atlético.

- boa noite senhor! Disse ele antes de abaixar a cabeça desviando o olhar ao encontrar o meu.

Eu já usava meus poderes procurando no corpo e na alma dele, coisas que poderia usar pra sair daquela situação e talvez virá-la ao meu favor.

- boa noite, como posso ajudar? Perguntei acendendo o cigarro

- Nada, apenas vi a movimentação, meio tarde pra uma mudança não?

- Ahh sim. Disse soprando a fumaça em seu rosto intencionalmente. - perdão, disfarcei espalhado a fumaça. - apenas algumas coisas que minha esposa comprou pra casa no exterior e acabaram chegando tarde ao Porto, com o trânsito infernal no rio os rapazes estão até agora descarregando.

Contos erótico mágicos ou não tão mágicos de um incubusOnde histórias criam vida. Descubra agora