Mais tarde. Loja de penhores do Mr. Gold.
Mr. Gold polia um objeto que lembrava a lâmpada de um gênio em sua loja. Ele o fazia com uma paciência do além. Sua calma era invejável visto que ele já sabia que Regina descobrira tudo - ou quase tudo.
*TLIM, TLIM, PLIM*
Um sorriso surgiu no rosto do homem ao ouvir o sininho de sua loja tilintar violentamente. Ele sabia que era Regina.
- Eu realmente espero que você não quebre meu sininho, senhora prefeita. - O homem dizia cinicamente.
- Eu deveria é quebrar sua cara, isso sim. - Regina chega bufando perto do homem, o que só aumenta seu sorriso.
- Você está muito brava, prefeita. Aceita uma água para apagar esse fogo? - Gold a provoca. Ele era ou muito confiante, ou muito tolo em fazer isso.
- Por que você fez isso? Por que raptou Henry e nos chamou para assistir? - Regina estava se segurando ao máximo para não partir para cima do homem.
- Não sei do que está falando, Regina. - O homem arqueia uma sobrancelha, ofendido com as acusações da prefeita.
- Me diga! O que você ganhava com a nossa morte? - A morena dá um tapa forte na mesa, causando um som alto com o atrito.
- É exatamente essa a questão, Majestade. Eu não ganharia nada se vocês morressem. - Gold enfatiza demais a última palavra.
- O que você está insinuando? - A prefeita não entendia os jogos do homem.
- Digamos hipoteticamente que fui eu... se eu quisesse as matar, por que deixaria as amarras de Henry tão soltas? - Regina flexiona as sobrancelhas.
- Mas, a trave... - A prefeita balbucia, afetada com a confissão do homem.
- Foi um acidente infeliz. Ou até mais feliz do que eu imaginava. - Gold diz sugestivamente.
- Eu não entendo... por que? - Regina estava perdida, confusa. Não entendia por que ele se daria o trabalho de fazer tudo aquilo se não queria matá-las.
- Me diga, Regina. Com o que você sonhou hoje? - Um sorriso perverso habita o rosto dele. Regina arregala os olhos com aquela pergunta.
- Como você sabe disso? - A morena estava aturdida com a perspicácia do homem. Não entendia como ele sabia aquilo.
- Você é uma mulher esperta, Regina. Logo descobrirá. - Lhe dá uma piscadela e vai aos fundos de sua loja, deixando uma prefeita aturdida para trás.
Um milhão de pensamentos passavam pela cabeça de Regina. Um milhão de dúvidas circulavam sua mente e somente um nome lhe vinha a cabeça. Emma Swan.
Gold havia lhe dado a profecia. Ele que havia dito para ela que Emma seria a Salvadora. Que quebraria o feitiço e que salvaria ela mesma de sua maldição. Ele estava fazendo de tudo para essa profecia funcionar.
Tudo isso veio em segundos para a prefeita. Aquilo não era uma profecia realmente, apenas a fala de um homem desesperado. Regina havia finalmente percebido que era tudo falso. Emma não estava destinada a quebrar a maldição, nem salvar Regina do que quer que fosse.
Regina era sua própria Salvadora. A sua maldição e o seu sacrifício a fariam completa. Lhe dariam seu final feliz. Tudo havia valido a pena. Regina finalmente voltaria a focar sua vingança na mulher que a merecia e aproveitaria que Emma não estaria ali para parar-la. Pelo menos por enquanto.
Assim, a prefeita se sentiu mais feliz do que nunca ao deixar a loja de Mr. Gold. Um sorriso enorme habitava seu rosto.
In the night, I hear 'em talk
VOCÊ ESTÁ LENDO
The Prophecy - SwanQueen
FanfictionRegina está prestes a lançar a Maldição das Trevas sobre Snow White, Charming e todos do Reino Encantado quando recebe uma profecia que ameaça fazer seu plano de vingança ir por água abaixo. "A futura filha de Snow White e Charming será a Salvadora...