Broken

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Hospital de Storybrooke.

- Mexam-se! Saiam da frente! - O paramédico gritava ao correr com a maca nos corredores do hospital.

- O que temos aqui? - Dr. Whale pergunta ao colocar o estetoscópio no pescoço.

- Mulher de aproximadamente 30 anos, ferimentos médios de queimaduras, as duas pernas lesionadas e dificuldade em respirar devido a inalação de muita fumaça. - O homem explica e o doutor agradece.

- Vamos levá-la para a UTI e tratar os ferimentos. Quero uma máscara de oxigênio sempre em seu rosto! - O doutor ordena, e todos acatam suas ordens.

- Dr. Whale! - Regina grita ao retirar a máscara de seu rosto.

- Sim, senhora prefeita? - O médico se aproxima.

- Quero que me mantenha informada sobre o paradeiro de Emma Swan. Sei que vinha para cá na ambulância atrás de mim. - A prefeita ordena.

- Regina... não podemos dar informações sem parentesco. - O homem diz receoso.

- Pouco me importa! Eu sou a prefeita e pago seu salário e o de todos aqui! Você vai me dizer tudo ou está demitido! - Regina vocifera, fazendo o médico engolir em seco.

- Claro, senhora prefeita. - O médico aceita sua ordem e sai dali, indo atender a loira que acabara de entrar no hospital.

Regina pôde ver Emma por alguns segundos antes de a arrastarem rapidamente até um dos quartos privados. A imagem cortou o coração da prefeita. A loira estava coberta de tubos e sua pele estava em carne viva. Ela parecia inconsciente.

'I'm broken, tell you I'm fine

(Estou quebrado, vou te dizer que estou bem)

But you wouldn't believe me

(Mas você não acreditaria em mim)

If you knew the things that crossed my mind

(Se você soubesse as coisas que me passaram pela cabeça)

A morena estava bem, mas logo sentiu um enorme cansaço pela adrenalina que havia produzido e os remédios que havia acabado de ingerir. Com isso, adormeceu por algumas horas.

Assim que acordou cedo no dia seguinte, recebeu um café da manhã leve e repôs as energias lentamente. A prefeita descansava enquanto observava o movimento do hospital e pensava na loira. Não sabia se estava bem ou mal. Também não sabia por que se importava tanto.

- Regina! - A prefeita ouve uma voz a chamar de longe e assim que olha, vê Mary Margaret correndo em sua direção.

- Era só o que me faltava. - A morena sussurra para si mesma. Não estava com disposição nenhuma para conversar com a mulher.

- Regina! O que aconteceu? Acabaram de me ligar sobre Emma e um incêndio? - A professora chegou aos prantos para a prefeita, fazendo-a revirar os olhos mentalmente.

- Sim, Senhorita Blanchard. Henry, eu e a Senhorita Swan estávamos em um incêndio. Uma trave caiu em minhas pernas e não podia me mexer. Emma salvou Henry... e a mim. - A morena estava relutante em admitir aquelas palavras.

A professora arregalou as sobrancelhas e se surpreendeu com a fala da prefeita. Havia visto algo como gratidão e ao mesmo tempo confusão nos olhos da morena? Mary Margaret não sabia dizer.

- Mamãe? - A morena ouve um grito do outro lado do corredor. Assim que olha, vê Henry correndo em direção aos seus braços e o recebe com um pouco de dificuldade.

- Você está bem, meu amor? Alguma coisa dói? - Regina diz ao se separar do menino, segurando seu rosto com as duas mãos.

- Só meu coração dói. - Lágrimas correm pelo rosto do menino, que se afunda no colo da morena.

The Prophecy - SwanQueenOnde histórias criam vida. Descubra agora