REINO QUIMERIA

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  Chamo Esther, Difícil estar contando essa história para vocês, pois da idade que tinha hoje, comparando a que eu tinha quando eu vivia loucuras da minha vida, com certeza foi momentos que marcaram, e que apesar de eu ser tão novinha na época, eu era guerreira! Corajosa! E também bastante apaixonada, isso mesmo eu era muito apaixonada, e por sinal, tinha milhares de dúvidas sobre essa questão também.
Mais bora parar de enrolação e começar logo, sei que você está louquinho ou louquinha, para saber minhas aventuras e o que eu vivi...


  Era inverno, e o reino quimeria estava sendo atacado novamente pelo reino valquoria.
  Enquanto a neve branca caia sobre o chão em volta do Palácio, e pelas árvores deixando- as todas brancas, o alarme do castelo tocava novamente, e as cenas das pessoas correndo de lá para cá se repetia constantemente.

- rápido majestade! Venha por aqui. Falou um dos soldados.
- acha que isso vai parar algum dia? Perguntou a rainha.
- não sei mais tenho esperança que tempos bons estão por vim. Respondeu o soldado.

  Enquanto todos corriam rapidamente pelos túneis do castelo, para chegarem ao esconderijo real, as cozinheiras, chefes e faxineiras, tinham seus próprios esconderijos, onde eles desciam uma escada para também se esconderem dos ataques que o palácio tinham frequentemente.
 





- Todos estão aqui? Estão todos bem? Perguntou o rei ao chegar no esconderijo.

Ao falar isso, minha mãe que é a rainha, correu para os braços do meu pai e disse:

- minha dama de companhia está aqui,  enfermeira está aqui também, caso o bebê nascer, conselheiros da realeza também! E o mais importante, você também está aqui!

Com os olhos cheios de amor pelo meu pai, minha mãe sorriam enquanto falava, e para ela o mundo poderia está em guerra, mais se meu pai estivesse ali, para ela estava tudo bem.

- Sempre estarei aqui, meu amor, minha Anastácia!

  No esconderijo do castelo tinha tudo que eles precisavam, comida para anos, água, colchões, livros, e até jogos para se animar um pouco, mais ninguém nunca chegou si quer tocá-los, pois sempre que iriam para lá, era por que o palácio estava em guerra.
  Passou horas, e já estava anoitecendo com aquele frio de inverno, um dos soldados chegou e disse que os ataques já tinha acabado e que eles já tinham ido embora.

Saindo do esconderijo com 5 guardas atrás e 5 na frente, meus pais conversavam.
- eles nunca iram perdoar você Arthur
- eles vão meu bem! Eu creio que vão.







Meu pai sempre esperançoso, tentava cobrir tudo que estava ocorrendo com o reino quimeria e o reino valquoria.
Ele sabia que o rei Harry não tinha perdoado ele por tal desentendimento que ocorreu no passado deles dois.
Pois em uma antiga guerra quando eles ainda eram novos, meu pai acabou que lançando uma flexa no coração do rei, o pai dele. Onde criou angustia e ódio no rei Harry, e ele nunca que curou isso.
A guerra estava acontecendo frequentemente como vingança do reino valquoria, que então decidiu querer matar minha mãe, e eu que estava na barriga dela, para então que eu não fosse a herdeira do trono, e assim o reino fosse extinto.
Mais mesmo assim meu pai tentava tranquilizar a situação, para ver minha mãe bem, mais ele sabia que aquela situação só estava para piorar.

Quando eles chegaram no palácio, tudo estava destruído, vidros no chão, quadros de paredes destruídos, estátuas quebradas e diversas mensagens pintadas nas paredes do corredor " Não vou desistir até conseguir" "Não vai poder se esconder para sempre".
Minha mãe como sempre, frágil da gravidez, só chorava vendo aquela situação constrangedora.

O inverno passava lentamente, o palácio se esfriava, e por essa questão os empregados tentavam esquenta-lo mais, cortinas com panos grossos e de cor escura, eram colocados, pois a cor da neve vista através dos vidros da janela já eram claros demais. Silêncio total tomava conta dos lugares vazios de tão alta beleza. Todos esperam ansiosamente pela pequena princesa, a única que tinha o dom naquele momento de devolver a cor, e a alegria daquele palácio novamente.
O rei, meu pai, sempre antecioso e cuidadoso, cuidava dos detalhes do seu reino. Planejando projetos de doação de agasalhos, sopas todas as manhãs e noites, para aquele frio ser amenizado entre os camponeses.
Dias e Dias iam se passando, e como era de costume, o reino valquoria atacava todos os meses, e o rei, a rainha, e todos que estavam dentro do Palácio esperavam a sirene tocar novamente.




Um dos conselheiros chega rapidamente no escritório do rei e diz:
- majestade, precisamos nos preparar para essa guerra, já faz 8 meses que eles estão nos atacando, e agora que já vai fazer 9 meses e a princesa está perto de nascer, eles com certeza vão querer agir mais rápido, precisamos ser espertos!

O rei levanta rapidamente da cadeira, coloca uma das mãos do queixo e outra na mesa, e então inspira olhando para baixo.
- mande o capitão treinar dia e noite os soldados, encomende mais armas, e proteções, mande que eles peçam silêncio em troca de dinheiro, e contrate mais soldados para essa guerra, está na hora de agir e não mais ceder!

- ok majestade! Está agindo corretamente.
Depois do conselheiros sair e fechar a porta, meu pai desabou, chorou como nunca. Então o resto da tarde dele foi dormindo apoiado na mesa em meio a lágrimas.

Todos do palácio souberam do que estava por vim, e minha mãe como a rainha, ordenou proteção maior, para todos aqueles que estavam trabalhando no palácio, eles não iriam ficar mais no esconderijo antigo, mais sim no da realeza por proteção maior, pois não sabíamos o quanto perigosa essa guerra poderia ser, e o quanto de tempo poderia demorar. Ela também ordenou proteção maior no palácio, janelas e portas tiveram reforço. Sendo assim todos só estavam esperando a sirene tocar novamente.

Manhã de inverno, todos na cama, e de repente a sirene toca, e os corredores e túneis voltam a si movimentar...










HERDEIRAOnde histórias criam vida. Descubra agora