Capítulo 22

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Any poderia tentar fugir novamente, porém a forma que Sabina lhe olhava paralisada a fez se questionar se devia tentar ficar em algum lugar pela primeira vez na vida.

-- Não conta para ninguém, por favor. -- Any pediu baixinho e Sabina deu um passo em sua direção.

-- Você... -- Seus olhos ainda estava focados entre as pernas de Any. - - Tem um pênis. -- Falou
incrédula. -- Como isso é possível?

-- Eu sou inte...

-- Eu sei que é intersexual. -- Sabina disse a cortando. -- Digo, como é possível que esteja viva sendo que tem um pênis, quando todos os outros que possuíam um faleceram?

-- Eu... não sei. -- Any disse, dando de ombros.

-- Por que não me contou? -- Sabina indagou. -- Oh meu Deus, por isso agia estranho a daquela forma, céus.

-- Minha mãe disse que eu deveria me esconder, que me usariam em experimentos e injetariam agulhas; que eu ficaria fraca e me roubariam os dias bons. Disse que vocês poderiam inclusive me matar, brigando igual cachorros por um pedaço de carne e danificando a carne no processo. -- Any disse e logo suspirou. -- Por favor, não conta, Sabina.

-- Any, você pode ser a nossa salvação. -- Sabina disse. -- Veja como algo bom, você pode nos ajudar.
-- Falou animada. -- E eu jamais deixaria que te fizessem mal, deveria saber disso.

-- Sabe que a maioria dos intersexuais são estéreis, não sabe? - Any perguntou nervosamente e
Sabina assentiu.

-- Mas temos uma chance com você. Você tem os cromossomos XXY, temos a chance de reconstruir todo o processo de uma forma mais rápida. -- Sabina disse, correndo para os braços de Any e a abraçando empolgada. Sentiu-se enrubescer quando sentiu o pênis de Any cutucar seu ventre.
Sentiu o quão dura ela estava.

-- Desculpe. -- Any disse sem jeito.

-- Tudo bem. Vai nos ajudar? -- Sabina perguntou e
Any fez uma careta.

-- Vou ser usada como rato de laboratório? -- A maior perguntou assustada.

-- Podemos começar por um exame de sangue, apenas para constatar que você não está contaminada. -- Sabina sugeriu e Any baixou o olhar, visivelmente confusa. -- Hey, não contarei a ninguém por agora, se é isso que teme.

-- Jura? -- Any perguntou e Sabina assentiu.

-- Sim. Será que você poderia, hm, tentar pôr para dormir seu companheiro? Temos que ir para o trailer científico, mas assim... -- Sabina disse apontando para o membro de Any. -- Creio que se alguém nos vir descobrirá seu segredo.

-- Estou tentando, Sabina, mas do jeito que você está encarando entre minhas pernas não colabora muito para ele se acalmar. -- Any confessou e
Sabina corou.

-- Desculpe, é que ainda não consigo acreditar. -- Ela disse, desviando os olhos para um ponto qualquer. -- Eu pensei que os intersexuais fossem bem pequenos.

-- Geralmente são. -- Any disse. -- Por alguma razão eu nasci quase na média.

-- Eu não precisava saber que seu pênis tem quase dezessete centímetros. -- Sabina disse, fechando os olhos envergonhada.

-- Dezoito para sermos mais exatas. -- Any disse rindo. -- E você ficou encarando ele enquanto está bem visível seus sinais de vida, não vejo constrangimento em você saber o tamanho.

-- Any! -- Sabina disse com veemência, não resistindo em dar mais uma olhada. O membro marcava certinho no short de Any, deixando apenas a cor para a imaginação de Sabina . -- Dê um jeito de acalmá-lo porque precisamos ir.

-- Vou tomar um banho frio e volto já já. -- Any disse e Sabina assentiu, não conseguindo evitar dar uma checada no belo traseiro de Any novamente.
Aquela mulher era linda demais para não ser apreciada, pensou Sabina.

O Último pênis- Sabiany/ LarinasOnde histórias criam vida. Descubra agora