Capítulo 10

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Quando as orbes castanha se abriram, Any entrou em pânico. Na mesinha ao seu lado estava sua pilha de roupas secas. Será que Sabina havia visto algo?

Nunca se odiara tanto por ter um maldito pênis e jamais havia reparado antes na quantidade de vezes que ele endurecia ao longo do dia.

Ficou calma quando viu que estava de lado, de costas para a porta, então não daria para ver sua ereção em sua roupa. Que horas deveriam ser?
Afinal deu tempo de Sabina lavar suas roupas e das mesmas secarem no som.

-- Hey, a dorminhoca acordou. -- Sabina disse,
fazendo Any cobrir seu sexo para esconder de
Sabina .

-- Desculpe, poderia ter me acordado. -- Any disse e Sabina negou.

-- Não se preocupe, eu tenho a mania de acordar cedo, não se sinta mal por isso. -- Sabina disse e
Any assentiu. -- Teve ressaca?

-- Não. Quer ajuda em algo? -- Any perguntou, se sentando e coçando seus olhos.

-- Não é necessário. Oh, hoje Heyoon quer vir aqui, porque quer falar algo longe de Sina e lá não é possível. Você tem algumas opções. --Sabina
disse rindo. -- Pode fugir daqui por algumas horas, pode se trancar no banheiro e por último, não menos importante, pode ficar e então contamos a ela sobre você.

-- Você quer mesmo que isso aconteça, hm? -- Any disse rindo e Sabina assentiu freneticamente.
--Tudo bem, vamos conta-la de mim.

-- Yaay. -- Sabina comemorou, batendo palminhas
de empolgação. -- É, hm, sobre ontem... -- Sabina ficou tensa de repente. -- Eu queria me desculpar se fui muito ousada. A bebida me deixa um pouco fora de mim.

-- Eu, definitivamente, não tenho do que reclamar sobre ontem. -- Any disse sorrindo e Sabina assentiu.

- Vou recolher mais algumas roupas e já volto para preparar algo para comermos. -- Any assentiu e viu a morena sair do trailer.

Ela aproveitou tal saída e disparou para o banheiro, levando suas roupas. Tomou um banho frio para acalmar sua excitação, que não havia abaixado nem ao urinar e finalmente, ao sair do banho, vestiu suas roupas novamente.

Se sentiu completamente bem, a calça verde musgo era totalmente larga na frente, dando espaço para Any poder caminhar livremente sem ser descoberta ou sem precisar andar de costas, ela havia sido feita por sua mãe.

Any só precisava tomar cuidado para não ficar excitada, porque a calça não podia escondê-la em tais condições.

Ela passou a mão pelo cabelos molhados e caminhou até a janela do trailer. Seu olhos analisaram o azul do céu e então ela sorriu, descendo o olhar para Sabina , que estava concentrada em recolher as roupas. Um suspiro involuntário ocorreu, Sabina era dona de uma beleza natural e estonteante. Chacoalhou a cabeça quando viu na direção que ia, não poderia pensar nela daquela forma. Não podia.

O Último pênis- Sabiany/ LarinasOnde histórias criam vida. Descubra agora