O Último pênis- Sabiany/ Larinas

Capítulo 21

O forte barulho de alguém batendo na porta do trailer de Sabina acordou Any de seu sono, fazendo-a se espreguiçar e arregalar os olhos ao ouvir a voz de Savanah chamando por Sabina.

Desde o dia no laboratório delas, que chamavam de trailer científico, Savanah parecia querer assassinar Any com os olhos e, mesmo tendo se passado quase duas semanas, aquilo não havia mudado.

Any se levantou e pegou uma almofada, colocando na frente de seu corpo e indo até a cama de Sabina.
Ela ergueu a cortina e sorriu ao ver a garota dormindo de bruços feito um anjo, com um short curto e uma camisa de seda. Any suspirou e se agachou ao lado da cama.

Ela já não tinha tanto medo de ser pega, afinal aprendeu algumas técnicas, carregar uma almofada consigo era uma delas.

-- Sabina? -- Any chamou baixinho, removendo um mecha de cabelo do rosto da menor. Elas não haviam se beijado depois daquele primeiro beijo, Any sempre fugia. Achava errado deixar Sabina se apegar a ela sendo que não poderiam ir mais além.

-- Hm? -- A morena murmurou ainda de olhos fechados.

-- Sabina, a poderosa hulk vai quebrar sua porta e moer nossos ossos. -- Any disse baixo, mas
Sabina permaneceu de olhos fechados.

Ela estava tão, mas tão linda com sua áurea inocente e aparência angelical que Any não resistiu em plantar um beijo no pescoço de Sabina, algo que fez Sabina sorrir ainda de olhos fechados.

-- Acho que mais um desses me faz abrir os olhos. -- Sabina disse e Any riu, repetindo seu ato em um beijo mais lento e provocante. Sabina respirou fundo e abriu os olhos, vendo as orbes Castanhas lhe fitarem.

-- Savanah está te chamando. -- Any disse e Sabina assentiu, se sentando na cama e coçando um de seus olhos. -- Posso ir tomar um banho primeiro?

-- Fique à vontade. -- Sabina disse, vendo Any se levantar e caminhar para longe. A morena não pôde deixar de notar que a bunda de Any ficava uma delícia naquele short apertado e suspirou frustrada.

Tudo em Any gritava que a queria, mas na hora ela sempre se afastava, nem beijá-la Any deixava.
Sabina não entendia, mas respeitava a decisão da garota.

Ela se levantou e caminhou até a porta, indo até o trailer científico a pedido da menor. Any, ao ver que esqueceu de pegar suas roupas, saiu do banheiro e, ao ver que Sabina havia saído jogou a almofada no sofá.

Se arrependeu ao ver a porta ser aberta e não arrumou tempo para se esconder, engolindo em seco ao ver Sabina parada em sua frente.

A primeira coisa que os olhos de Sabina enxergaram foi seu rosto assustado, a segunda foi sua ereção completamente visível. Any sentiu o pavor a dominar e Sabina trancou a porta, sem deixar de intercalar o olhar entre seu rosto e seu membro.

-- Any... -- Sabina começou, porém não sabia o que dizer. Any fechou os olhos. Como pôde pensar que conseguiria esconder um pênis? Ainda mais esse pênis tendo tamanha paixão pela outra moradora do local.

-- Eu não sei o que dizer. -- Any disse e Sabina a fitou boquiaberta. Ela não esperava por isso nem em mil anos.