Capítulo 47

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Any estava nua no banheiro naquela manhã, se enxugando feliz por dois motivos: Primeiro porque havia tomado um longo banho relaxante após receber outro oral delirante de sua namorada e segundo porque estava namorando Sabina. Na-mo-ran-do. Sa-bi-na.

Jamais se imaginou namorando alguém, mas o fato que mais chamava sua atenção era que Sabina havia querido ter algo com ela, justo com ela: A sem teto, meio desparafusada intersexual.

Se lembrou da noite anterior e das trocas de carícias quentes que tiveram, se lembrou também que após tomarem banho, separadamente, ficaram horas conversando a fio, sem um assunto fixo, apenas conhecendo os gostos uma da outras entre trocas de beijos sem malícia.

-- Vamos com isso, meninão. Está frio. -- Any reclamou com seu pênis quando, após começar a urinar, parecia não ter mais fim.

Ele suspirou e deu a famosa chacoalhada, dando descarga antes de abaixar a tampa do vaso. Após fazer isso, caminhou até o lavatório e ligou a água quente, enfiando seu pênis embaixo. Vai que Sabina resolvesse dar mais uma chupada?

Duvidava, mas por via das dúvidas o lavava, gosto de urina não parecia apetitoso.

Após enxugar seu pênis, ela pegou sua cueca e a ergueu na frente do rosto, analisando a peça que usava antes de conhecer Sabina. Além de desbotada, havia um furo na parte de trás.

-- Como esse furo apareceu aqui se não liberei meu toba? -- Any perguntou, pendurando a toalha e analisando o tecido da cueca.

Não era possível aquele buraco ter se formado da noite para o dia. Parecia uma cratera.

-- Meu peido não é tão potente para causar isso.
Any disse pensativa, colocando dois dedos no buraco para ver que realmente era grande o furo.

Any pegou seu sutiã e o vestiu, penteando seus cabelos e, de repente, uma ideia lhe surgiu.
Ela pegou um dos tantos batons de Sabina e retirou a tampinha, começando a rabiscar sobre o espelho.

Penso em você até no banho e, desta vez, não digo de uma forma maliciosa.
Ass: Sua Any.

Sorriu ao ver seu pequeno garrancho no espelho na cor rosa escura antes de olhar novamente para a cueca velha e pega-la.

Será que haveria algum roedor ladrão de cuecas?
Não era possível. Sua cueca não cheirava a queijo, pensou.

Aquela cueca iria para o lixo, ela deduziu, abrindo a porta do banheiro e saindo.

-- Bina, aquela cueca estav... -- Any se calou ao ver cinco pares de olhos lhe fitando, inclusive o de Sabina, que a olhava paralisada pelo medo.

Seu coração disparou ao ver todos os pares de olhos fitando seu pênis completamente despido.

Pelo menos não estava com a barraca armada, pensou em seu desespero interno.

Ela engoliu em seco e usou a mão e o tecido da cueca rasgada para cobrir seu pênis, porém seu membro passou direto pelo furo, fazendo-a fechar os olhos, tamanha era sua vergonha.

Era tarde demais, havia sido descoberta.

O Último pênis- Sabiany/ LarinasOnde histórias criam vida. Descubra agora