Capítulo 44

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Any prendeu a respiração quando sentiu Sabina se aconchegar mais em seu corpo, fazendo-a acordar de seu sono e perceber que sua ereção matinal estava presente.

Como sempre nos últimos dias, ela se levantou, escovou seus dentes, tentou "esfriar" sem membro, porém acordar com Sabina se esfregando em seu pênis era o suficiente para ele ficar duro por muito tempo.

Desistindo, como em toda a manhã, ela voltou para a cama, se inclinou e distribuiu beijos pelo pescoço de Sabina antes de passar um braço ao redor do corpo da menor e tentar voltar a dormir.

Ela contou mentalmente até dez e o murmúrio que esperava aconteceu, Sabina bocejou e se aconchegou mais em seus braços. Era uma rotina cada passo matinal antes de Sabina acordar, mas cada manhã após as orbes castanhas se abrirem era um pouco diferente.

-- Bom dia... -- Sabina murmurou, se virando para ela após dizer isso e arrastando os dentes na pele alva de seu pescoço. -- Essa noite fez frio, não fez?

-- Senti calor. -- Any disse, sentindo Sabina rir e se sentar, se espreguiçando.

-- Você é calorenta. -- Sabina disse. A menor se levantou e passou por cima de Any, indo para o banheiro. Quinze minutos depois ela voltou de banho tomado. -- Vá colocar uma roupa porque já já vamos na grande cidade.

-- Estou de roupa. -- Any disse e Sabina franziu os olhos.

-- Uma cueca e um sutiã não vale. -- Sabina disse e
Any aquiesceu. -- E já pedi para dormir com uma camiseta, pelo menos.

-- Gosto de descansar meus peitos em suas costas.
- Any brincou se sentando e Sabina a olhou feio. --Desculpe.

Sabina se aproximou da cama e se sentou, olhando para Any antes de passar os dedos nos cabelos da maior tentando arrumar seus cabelos desgrenhados.

-- Você fica linda concentrada assim. -- Any disse de repente e Sabina sorriu.

-- Não quero que mencione que você é intersexual enquanto estivermos lá, nem se for só para mim.
Aquele lugar é mais movimentado do que estamos acostumadas. -- Sabina disse e Any assentiu. -- A
menos que queira que todas saibam.

-- Não. Prometo me comportar. -- Any disse sorrindo e Sabina assentiu, se inclinando, tocando seus lábios nos de Any suavemente.

-- Acho que me apeguei a você... -- Sabina sussurrou de olhos fechados, inalando o cheiro de Any enquanto pincelava seu nariz pela pele do rosto dela.

-- Espero que sim. -- Any disse, puxando Sabina para um abraço. -- Porque eu não consigo me imaginar por aí sem você.

-- Está apaixonadinha, Gabrielly? -- Sabina brincou,
arqueando uma sobrancelha, mas por dentro seu coração disparava feito louco.

-- Não. -- Any disse, fazendo Sabina tentar esconder a decepção ao ouvir aquela simples palavra. -- Estou apaixonadona, sabe? Totalmente na sua. Nada de"inha", o que eu sinto é muito maior do que isso.

-- Sério? -- Sabina perguntou totalmente sem reação. Não esperava por aquilo, mas não podia negar que já sonhara com algo assim em suas mais ocultas fantasias.

-- Posso ser brincalhona, mas eu não brincaria com uma coisa dessa, Sabina. Eu gosto mesmo de você.
- A mão da maior removeu uma mecha que caía sobre o rosto de Sabina antes de descer sua mão e acariciar seu rosto. -- E ainda vou te conquistar.
Sabina riu ao ouvir aquilo.

Não era possível que Any não visse a forma boba que Sabina a olhava todos os dias.

-- Hey, não ria. Estou falando sério! -- Any alertou.
-- Eu vou tentar ser menos bobona para te provar que posso ser levada a sério, Sabina. Você ainda vai gostar de mim.

-- Eu não ri porque achei que estivesse brincando, eu ri porque eu já gosto de você, Any. -- Sabina confessou. -- Eu só consigo pensar em você e não acredito que não tenha percebido como eu te olho.

-- Achei que fosse tesão. -- Sabina sorriu e se inclinou, encaixando seus lábios nos de Any.

-- Também, assumo. -- Sabina disse e Any sorriu genuinamente.

-- Então você gosta de mim e eu de você. Podemos fazer uns filhotinhos já que esse mundo precisa.
Que tal começarmos agora? -- Any perguntou, puxando Sabina para seu colo, fazendo-a sentir seu membro excitado.

-- Proposta muito tentadora, Gabrielly, mas precisamos ir. -- Sabina disse se levantando. -- Vá se vestir, vai?

-- Tudo bem, mas a noite a gente conversa disso.
Any disse e Sabina negou.

-- Que tal se não conversamos à noite? -- Sabina perguntou em tom provocativo. -- Chega de joguinhos, eu quero você.

-- Falar isso nesse tom de voz não ajuda meu estado catastrófico. -- Any disse, sentindo seu pênis pulsar de desejo.

-- Deixa eu te ajudar com isso então. -- Sabina disse, sorrindo maliciosamente antes de se abaixar em frente à Any.

-- Deus me ama. -- Any murmurou fechando os olhos ao sentir o que Sabina havia começado a
fazer.

[..]

O Último pênis- Sabiany/ LarinasOnde histórias criam vida. Descubra agora