Capítulo 33

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Sabina abriu os olhos ao sentir algo duro contra sua bunda e riu, negando com a cabeça. Ela se virou lentamente, afinal um braço de Any estava sobre ela, ela sequer sabia como ele havia ido parar ali.

Seus olhos focaram no rosto da maior, que ressonava tranquilamente.

Sabina sabia que ereções noturnas e matinais nem sempre tinha a ver com tesão, muitas vezes tinha a ver com o corpo estar totalmente relaxado e era um bom sinal para a saúde, mas não resistiu em rir baixinho.

Que cômica a situação: Até poucos dias atrás sequer sabia da existência de um pênis e agora acordara com um cutucando suas nádegas e mais, ela havia beijado a boca da dona dele.

Duas vezes.

E havia adorado.

Seus olhos caíram para o volume na cueca da garota a sua frente e sua memória trouxe a tona a lembrança de Any seminua enquanto se masturbava.

A mão da maior queria tocar, não só por desejo, mas por curiosidade também, porém se conteve.

Como era possível aquilo entrar sem machucar?
Até ali só havia experimentado dedos e, mesmo sendo dedos, se ficasse muito tempo sem transar ou não estivesse muito excitada, ardia tudo.

Imagina aquele cano.

-- Gostando do que vê? -- Sabina tremeu rapidamente devido ao susto que levou pela voz levemente mais rouca do que o normal.

-- Desculpe. -- Sabina sussurrou e Any riu. -- É que ele me acordou.

-- Então eu que peço desculpas. -- Any disse, rindo fraco e fechando os olhos devido ao sono. -- Vou tentar manter mais distância.

-- Você não tem culpa, estava dormindo. -- Sabina disse, olhando timidamente para Any.

-- Tem razão. Ninguém tem culpa. Todos estamos absolvidos. -- Any disse voltando a abrir os olhos e
Sabina sorriu assentindo.

-- Volte a dormir. Te acordei ao me mexer, não foi?
-- Sabina perguntou e Any assentiu.

-- Tenho o sono leve. -- Any disse. -- Já amanheceu?

-- Não. É só ver que ainda está frio para saber que ainda é madrugada. -- Sabina disse e Any concordou.

-- Muito inteligente. -- Any disse sonolenta e fechou os olhos de novo ao sentir Sabina acariciar seu rosto.

-- Durma.

-- Um beijo antes? -- Any pediu e Sabina sorriu timidamente, a olhando levemente enrubescida antes de colar seus lábios nos de Any em um selinho demorado e logo se virar.

-- Boa noite, Any.

-- Você ainda vai estar aqui amanhã de manhã?

-- Já vi esse filme. Não seja clichê. -- Sabina pediu rindo.

-- Só queria saber se meu pau teria a honra de voltar a te cutucar. -- Sabina riu e negou com a cabeça.

-- Nunca mais reclamo dos clichês. -- Sabina disse sorrindo. -- Não pretendo ir à lugar algum. --
Respondeu a pergunta de Any, sentindo o braço quente cobrir seu corpo novamente.

-- Sabe, pelo bem da ciência. Estou com frio e não posso morrer, então preciso me esquentar. -- Any disse e Sabina se aconchegou em seu corpo, mesmo de costas para ela.

-- Se dormisse com mais do que uma cueca e um sutiã não sentiria tanto frio.

-- E que desculpa eu daria para poder te abraçar? --
O sorriso que rasgou o rosto de Sabina foi enorme e ambas mantiveram o silêncio confortável por algum tempo.

-- Boa noite, Any.

-- Boa noite, Sabi. -- E caíram no sono outra vez, uma no aconchego do calor do corpo da outra.

O Último pênis- Sabiany/ LarinasOnde histórias criam vida. Descubra agora