Capítulo 17

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-- Desse jeito vou me acostumar a ser carregada. --
Sabina brincou rindo. -- É sério, Any, eu já posso andar.

-- Mas não deve abusar. É melhor só se manter em pé hoje e, bem, amanhã voltar a andar. -- Any disse, se lamentando internamente por ter que parar de carregar Sabina nos braços, daquele jeito tão próximo.

Sabina obedeceu, sendo colocada no chão somente quando estavam dentro do trailer científico. Os olhos de Any viram as luzes roxas e ela franziu o cenho.

-- Desse jeito não vai descobrir nada. Por que não colocam uma luz branca que dá para ver melhor? --
Any perguntou e Sabina riu.

-- Temos outros tipos de luzes aqui que são para determinadas coisas. Não vou explicar a fundo, mas elas facilitam nosso trabalho.

-- Oh. -- Any disse, vendo Sabina colocar o óculos de proteção e luvas brancas. -- Vou assistir algum espetáculo feito por você? -- Any perguntou e
Sabina sorriu.

-- Quer um espetáculo? -- Sabina indagou.

-- Com certeza. -- Any disse se afastando um pouco e Sabina voltou a sorrir.

-- Preste bem atenção então. -- Sabina disse, misturando dois líquidos dentro de um recipiente.
Os olhos de Any brilharam ao ver bolhas de várias cores saindo de lá dentro e flutuando no ar.

-- Que incrível! -- Any expressou sorrindo, se aproximando da mesa. -- Se eu fosse cientista ou química ou qualquer dessas profissões eu ficaria fazendo coisas assim o dia todo. -- Any disse animada, olhando de relance para Sabina.

-- Eu adoro química. -- Sabina disse, olhando as bolhas no ar.

-- Estão acabando. -- Any disse ao ver a quantidade de bolhas diminuir e logo pegou os frascos que Sabina havia pego e jogou mais dentro do recipiente.

-- Toni, não! -- Sabina exasperou, porém era tarde
demais. O líquido do recipiente comecou a fervilhar e logo um gritinho agudo foi ouvido por Any, pois exatamente como um vulcão em erupção, espuma branca foi jorrada para cima.

Sabina nunca odiara tanto a gravidade, afinal, se subiu, desceria.

E realmente desceu, lambuzando ambas de espuma branca. Sabina fechou os olhos tentando manter a calma, afinal todo o ambiente estava sujo, inclusive as pesquisas mais avançadas dela e de suas amigas.

-- Oops? --Any disse, olhando para Sabina sem
jeito, com um sorriso arrependido.

-- Eu juro por tudo que eu mais amo, Any...
Sabina disse lhe fitando. -- Que você não vai sair desse lugar enquanto não me ajudar a limpar tudo.

-- Eu ajudo. -- Any disse rapidamente, passando os dedos pelo óculos protetor de Sabina para remover a espuma. -- Melhor assim, não?

-- Olha o estado que estamos. -- Sabina disse, removendo o óculos protetor e olhando para seu próprio corpo.

-- Se eu disser que está linda diminuiria sua raiva?
- Any perguntou mordendo o lábio inferior com uma careta, mas se arrependeu ao sentir o gosto de sabão.

-- Você não sabia. -- Sabina disse. -- Só não volte a tocar em nada sem que eu permita.

-- Posso tocar no chão? -- Any perguntou rindo.
Sabe, para limpar... -- O olhar mortal que Sabina lhe lançou a fez calar a boca.

Não era hora para gracinhas.

O Último pênis- Sabiany/ LarinasOnde histórias criam vida. Descubra agora