Capítulo 2

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A Heyoon se sentia de mãos completamente atadas naquele momento, o pavor lhe dominava, porém não conseguiu impedir Sabina de realizar o que tinha em sua mente.

-- Sabi, você tem certeza?
Perguntou aflita.

-- Esse barulho está me incomodando,
Heyoon. Preciso ver o que é isso.

-- Deve ser algum animal pare de frescura.
Heyoon pediu.

-- Vá para seu trailer e se divirta com a sua namorada, tudo bem?
Eu só vou dar uma olhada pelo perímetro.

-- Já está escuro, hidalgo. -- Heyoon insistiu.

-- Eu sei, não é como se eu corresse algum perigo, não acha? Todos os homens estão mortos.

-- Acho. Não é só homens que proporcionam perigo.-- Sabina suspirou e lhe fitou.

-- Estou armada. --Disse convicta.

-- Só tenho essa impressão há uma semana, desde que chegamos aqui, de que estou sendo observada.
Não gosto disso. -- Informou. -- Seja lá o que for isso, está roubando nossa comida.

-- Porque não vai para seu trailer? Transe bastante com a Joalin e amanhã estará calma como nunca.
-- Sabina suspirou.

-- Não tenho relações com ela com ela há três semanas. - - Informou -- Não me sinto cómoda perto dela. Ela é muito... -- Sabina tentou encontrar alguma palavra que descreva o que pensava, porém não achou. -- Ela não é para mim.

-- Mas o sexo não é bom? --Heyoon indagou.

-- Sinto mais prazer me masturbando, se for para ser sincera. -- Sabina disse, olhando em volta.--Ela é uma garota bacana, só não é para mim.

-- Sabina, não temos muitas opções hoje em dia. -
Heyoon afirmou.-- Todo o mundo foi pareado. Só não ficou junto as que realmente são heterossexuais, igual a Savanah.

-- Ou as que não deram certo. -- Sabina completou.-- E eu não dou certo com ela.

-- Está desposta a passar o resto dos seus dias se masturbando?? -- Heyoon perguntou e Sabina assentiu.

-- já pensei nisso. É um risco que correrei. Talvez eu encontre outra que não quis ficar com seu par.-- Sabina disse, abrindo a porta do trailer científico, que é onde realizavam seus experimentos.

-- Boa sorte, então. --Heyoon disse, dando-se por vencidas. -- por sorte sina e eu nos apaixonados.

-- É, por sorte. -- Sabina disse, feliz por suas amigas.

- - Nos vemos amanhã.-- finalizou começando a caminhar, entrando na mata alguns segundos depois . O mais engraçado era que onde seus trailers estavam era a área seca, cheia de raxaduras, porém, ao redor era completo de matos compridos que alcançavam quase dois metros de altura.

Ela não levou lanterna, sentia que isso despistar ia qualquer que a estivesse seguindo, contudo, seus olhos e ouvidos estavam bem atentos a qualquer ruído.
Foi exatamente por isso que viu o mato começar a fazer barulho, como se algo corresse por ele para longe dela. Sabina começou a correr atrás do ruído perdendo que não era algo, senão alguém.

-- Heey, pare! - - Gritou, correndo na direção a garota. A única coisa que conseguia ver era os longos cabelos cacheados pretos ou castanhos escuros, não conseguis destinguir diante da escoridão. -- Estou armada, pare agora ou atiro.
Berrou, vendo o corpo parar e erguer as mão ao alto.

-- Por favor, não atire. -- Ouviu a voz suplicar e a garota se virar para ela. Ela pôde ver que era uma garota, dona de uma voz rouca.

A única coisa que pensava enquanto se aproximava era: O que alguém fazia ali, no meio do nada?

O Último pênis- Sabiany/ LarinasOnde histórias criam vida. Descubra agora