Garota Nova • BILL KAULITZ

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BILL KAULITZ

Me distanciei dos outros quando soube que minha mãe estava me aguardando, fui em busca dela e acabei demorando um pouco devido a multidão de pessoas me parando para pedir fotos.

Assim que a encontrei, ela me deu um longo abraço.

-Estava tão lindo, meu filho! - ela me elogiava, sorridente.

-Obrigado, mãe. - a abracei e sorri. - Os demais devem estar de olho no Tom.

-Vamos, quero falar com todos. - disse animada. - Principalmente a Alana, a namoradinha do meu pequeno Bill.

-"Pequeno Bill", mãe? - eu dei uma risada de seu apelido e ela sorriu, me acompanhando.

Mas quando retornei ao local, após muitas paradas pelo caminho, nenhum deles estava lá. Decidi esperar um tempo, para caso eles voltassem.

Os únicos que vi foram Gustav e Tom, logo fomos de encontro a eles.

-Mãe!! - Tom abre um sorriso enorme a abraçando.

-Oi, meu amor! - nossa mãe sorriu passando a mão em seu rosto.

-Onde estão Georg e Alana? - questionei para os dois que se entreolham.

-Não sabemos. - Tom responde.

-Como é? Eles saíram? - perguntei confuso.

-Saíram quando não estávamos por perto. - Gustav diz. - Achamos que eles podem estar juntos em algum lugar da festa.

Eu confirmei com a cabeça um pouco preocupado.

-Ah, que pena, queria vê-los antes de sair. - a olhei curioso e em confusão.

-Já vai embora?

-Ainda não, vou aproveitar um pouco da festa com meu marido e meus filhos, para depois sair. - respondeu olhando em volta. - Talvez eu consiga falar com eles ainda.

Nisso, Tom e eu passamos um período de tempo conversando com nosso padrasto e nossa mãe, mas minha atenção não estava na conversa e sim ao redor, olhando para qualquer cabelo minimamente ruivo e cacheado.

Uma da manhã e nada de nenhum dos dois aparecerem, já começo a ficar ainda mais preocupado.

-Relaxa Bill, enquanto um deles não aparecer, sabemos que estão juntos, eles sabem se cuidar. - Tom tentava me acalmar, disso ele tinha razão, Georg poderia cuidar dela e vice-versa.

-Vou comprar uma água para você se acalmar. - Gustav fala e eu o paro.

-Não precisa. Eu estou bem.

-Cara, é uma festa, eles devem estar circulando pelas barracas aproveitando o som, você deveria estar curtindo também. - Tom volta a falar de frente para mim e eu suspiro. - Tá parecendo um pai.

-O que você esperava? Eu te pedi para ficar com a Alana enquanto levava nossa mãe até vocês, com a desculpa de comprar umas bebidas, e você não fez isso. - respondi um pouco bravo com sua atitude, ainda mais por saber que saiu para levar um fora e perder ela.