Passaram cerca de uma hora e meia que Tom e eu saímos de casa, compramos algumas coisas e rodamos boa parte da cidade, conversando besteiras.
-Opa, foi mal! - eu comecei a gargalhar quando percebi que havia sujado a camisa dele com uma casquinha de sorvete, após ter topado num degrau.
-Você vai limpar. - ele disse de forma dramática. Eu não parava de rir, tentando limpar passando um papel, o que só piorou.
-Deu um charme para as estampas. - comentei apontando e ele riu balançando a cabeça negativamente.
-Vamos voltar? Já estou faminto. - Tom questionou e eu confirmei.
-Vamos. - respondi indo até o carro com ele, logo me incomodando com algo que vinha em minha mente. - O Bill e a Beatrice são bem próximos, né? - comentei como quem não quer nada.
-Eles são. - ele confirma dando uma olhada rápida no celular.
Tão detalhista...
-O quão próximos? - perguntei querendo saber mais.
-Eu diria que eles eram melhores amigos até alguns anos atrás. - ele diz simplista, eu me mexo um pouco incomodada com essa informação. - Espera aí, você está com ciúmes?
Ele me olhou de repente esperando minha resposta, eu revirei os olhos.
-Não, Tom. - ele deu uma risada exagerada.
-É claro que está, vocês estão ficando e a Beatrice surgiu do nada, atrapalhando o romancezinho juvenil. - dizia como se tivesse descoberto algo novo.
-Cala a boca, Tom. Eu não estou com ciúme, só quero saber um pouco mais porque a Beatrice parece ser... especial para ele. - pigarreei desviando o olhar.
-Eles estudavam na mesma sala do fundamental, ela costumava o defender quando faziam bullying com ele e eu não estava por perto. Aqueles desgraçados realmente não nos deixavam em paz. - começou apertando um pouco o volante, eu conseguia perceber que não era uma memória que gostava de lembrar então resolvi não ir muito a fundo nesse assunto.
-Ah, acho que agora entendi a aproximação deles. - falei pensativa.
-Mas faz tanto tempo, ela mudou muito e se afastou de repente, acabou magoando ele por isso. - continuou. - Eu sempre o avisei que ela não era o tipo de garota que ele deveria considerar como verdadeira amiga, mas ele nunca me escutou.
-Hum, por que ela mudou? Você não gostava dela? Por quê? - perguntei ficando muito curiosa.
-Não faço a mínima ideia do porquê ela mudou, ela virou outra pessoa, mais irritante e egocêntrica, acho que sempre teve um certo problema de personalidade. - deu de ombros. - Eu não gostava dela porque sempre esteve na cara que ela é um poço de falsidade e manipulação.
-Você acha? - perguntei e nós demos uma risada.
-Só sei que eu a quero longe o mais rápido possível. - revelou e eu confirmava com a cabeça. - E de preferência, bem longe do meu irmão, a não ser que ele seja burro de ser enganado de novo.
-Acho que nós dois concordamos em a querer longe.
-Olha, se te serve de consolo, não, eles nunca tiveram nada. Nem fica paranóica quanto a isso. - ele disse e eu o olhei surpresa.
-Não? Mesmo? - ele confirmou.
-Sim, e um segundo consolo, que agora é realmente um consolo. - ele me olhou. - Você é muito mais foda e bonita que a Beatrice.
Eu abri um sorriso largo.
-Obrigada por aumentar minha autoestima, querido Kaulitz. - nós rimos e então, ele deu partida no carro, chegamos em casa bem rápido.
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Garota Nova • BILL KAULITZ
FanfictionFoi anunciado em 2007 que a banda Tokio Hotel estava a procura de um novo integrante pelo Reino Unido. Alana, uma garota simples que se preocupava acima de tudo com seu futuro profissional por conta das pressões de seu pai autoritário, decide arrisc...