A frequência que íamos para o estúdio aumentou, a repetição seria insuportável se eu não tivesse os garotos comigo.Eu estava muito cansada, todos nós estávamos e era só o começo.
Bill, eu e alguns compositores nos encontrávamos no estúdio quase todos os dias para escrever algumas letras incansávelmente.
Hoje tiramos uma folga e estamos aproveitando em casa, os garotos já compraram algumas bebidas para nós. Era uma tardezinha quente e pacífica, Tom ficou encarregado de ligar o rádio e colocar as músicas, enquanto eu e Gustav servimos os copos.
Todos espalhados no chão da sala riam das piadas do George e Tom.
Assim, as horas foram se passando rapidamente, chegando a noite, onde todos já estavam bêbados o suficiente, inclusive eu.
Fui coagida por Tom a beber, pois segundo ele "deveria aproveitar o lado gostoso da vida".
-Mais uma? - questionou Bill com o tom de voz arrastado, ele segurava a garrafa de vodca e me olhava esperando uma resposta.
-Não... já deu por... hoje, pra mim. - falei lentamente de forma sonolenta, me levantando aos poucos e sentindo uma dor nas costas devido a posição que fiquei.
-Mas... mas já?! - ele se apoiou no sofá para levantar sem cair para um lado. - Eu nem te dei um "beija" ainda. - ele errou a palavra sem nem perceber e caminhou em minha direção.
-Aqui não, na frente deles? - eu perguntei usando o resto de sobriedade que ainda tinha. Bill balançou a cabeça e fez um gesto com a mão de desdém para os garotos.
-Eles estão dormindo. - ele se aproximou mais passando suas mãos pelos meus braços, me fazendo olhar o seu rosto.
-Mesmo assim... - disse rindo um pouco.
-Você... não me quer... me beijar? - começou a questionar ainda confuso com as palavras, eu suspirei.
-Não é isso. - respondi, ele me olhava com uma cara de pidão.
-Então... - ele foi se aproximando mais, enquanto eu dava passos para trás, na tentativa de sair do meio dos garotos. - Você quer ou não quer me beijar? - perguntava calmamente.
Eu senti a parede bater em minhas costas, o que fez ele aproveitar para ficar muito próximo de mim. Ele continha um sorriso sedutor em seus lábios e olhava os meus olhos, ele levou sua mão a um cacho que caía sob meu rosto e o colocou atrás de minha orelha.
-É... óbvio que eu quero te beijar. - eu o respondi sincera. Seu rosto era a única coisa que eu conseguia enxergar bem por conta da curtíssima distância, enquanto tudo ao redor girava.
Bill só deu um sorriso de lado e me olhou por uns segundos, como se quisesse gravar minha face em sua memória.
Ele em seguida veio de encontro com minha boca, sem muita pressa e com calma, não perdeu tempo em levar sua língua e pude sentir sua mão pousando em minha cintura.
Eu realmente esperava que ninguém visse aquela cena, o som do rádio tocava baixinho, de forma que não impossibilitasse de escutar alguns estalos durante o beijo.
O garoto parecia sedento por aquilo, no meio do beijo ele não parecia querer parar, continuava a me dar leves mordidas no lábio inferior e retornava ao beijo.
Percebi que sua pegada se tornava mais firme, agora eram suas duas mãos que apertavam minha cintura e vez e outra pousando em meu quadril.
-Acho que... - eu o olhei com um certo desejo e notei que ele também me olhava assim. - Deveríamos ir para o quarto.
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Garota Nova • BILL KAULITZ
FanfictionFoi anunciado em 2007 que a banda Tokio Hotel estava a procura de um novo integrante pelo Reino Unido. Alana, uma garota simples que se preocupava acima de tudo com seu futuro profissional por conta das pressões de seu pai autoritário, decide arrisc...