Capítulo 12

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Pov. S/N

A semana se passou e eu via a Lana apenas na aula, mas não conversamos e nem trocamos olhares. Bom, na verdade, pelo menos eu tentava não olhá-la por tempo demais, já ela não fazia o menor esforço, o que estava começando a me irritar.

Decidi conversar com Lana sobre isso, pois a última aula seria dela e ficaria fácil conversar com ela depois que todos fossem embora. Tirando a possibilidade de olhares curiosos.

***

Assim foi, sua aula chegou ao final então apenas enrolei para guardar meus materiais enquanto os outros alunos saíam da sala. Ela percebeu que eu estava fingindo e entrou no plano, demorou um pouco mais para arrumar suas coisas também.

Quando todos saíram me levantei e fui até ela, na minha cabeça seria fácil encarar ela e dizer que não estava gostando de seu jeito indiscreto de me olhar. Mas assim que me aproximei as palavras não saíam, meu coração parecia uma escola de samba, estava com frio na barriga. Definitivamente foi uma péssima ideia falar com ela.

-S/N... Você está pálida, está tudo bem? — ela perguntou passando a mão em meu rosto. Fechei os olhos automaticamente com seu toque, era bom sentir suas mãos em mim novamente, mas lembrei do real motivo de não estar em seus braços, então abri os olhos e vi ela um pouco mais próxima a mim, com um sorriso no rosto.

Me distanciei dela em seguida e respirei fundo. Esse não foi o melhor jeito de começarmos uma conversa.

-Lana eu... Eu queria que você parasse com seus olhares indiscretos na sala.

Lana riu com meu pedido e se aproximou mais, me fazendo dar um passo para trás.

-Meus olhares? — ela ria enquanto falava — Como eu te olho S/N?

-Você sabe Lana, não adianta se fazer de sonsa agora! - disse já nervosa, com o descaso que ela fazia.

-Calma S/N! Me ajude a te ajudar! — ela falava agora mais séria, se aproximando de mim. - Me fala... Como eu te olho? - Ela se aproximava ainda mais, fazendo com que os meus passos não adiantassem em mais nada quando senti a parede atrás de mim.

-Como se... Como... C -como se... - as palavras não saiam direito da minha boca, Lana causava isso em mim e eu odiava estar em suas mãos daquele jeito.

-Como se... - Ela continuou me prensando na parede.... - eu quisesse te comer com os olhos? - Ela falou enfiando uma de suas pernas no meio das minhas.

Me odiei mentalmente por estar de saia naquele dia, só facilitou o serviço dela.

-Ou eu te olho como se... - ela me virou fazendo com que eu ficasse de costas para ela. - Como se eu quisesse tirar suas roupas. - ela continuava falando em meu ouvido enquanto suas mãos apertavam meus seios, depois seguiram em direção a minha saia, que ela com extrema facilidade a subiu, me deixando quase nua.

-Lana, não faz isso comigo! — falei já completamente entregue àquela situação.

-S/N, S/N... É exatamente assim que você me deixa diariamente! — Ela sussurrava em meu ouvido. Enquanto suas mãos passeavam pela minha barriga descendo até o começo da minha calcinha e voltando. - Você me deixa nessa tentação todos os dias! Você não faz ideia do quanto eu te quero... — ela beijava o meu pescoço.

Virei novamente para ela deixando nossos lábios próximos, abaixei minha saia, precisava resistir, ela era casada, eu não podia fazer nada além de criar vergonha na cara por nós duas.

-Seu marido não está comparecendo em casa? - perguntei tentando causar alguma reação nela ao falar do marido, mas ela apenas sorriu com a minha pergunta e roubou um selinho meu.

Professora e alunaOnde histórias criam vida. Descubra agora