𝐀𝐏𝐑𝐈𝐋 𝐆𝐈𝐑𝐋 - 𝖪𝗈𝗄𝗈𝗇𝗈𝗂 𝗁𝖺𝗃𝗂𝗆𝖾

𝐓𝐡𝐢𝐫𝐭𝐲-𝐟𝐢𝐯𝐞

Alguns flutuam para dentro e para fora como o vento, outros nunca saem do seu coração, pois plantaram sementes bem no fundo.

Não importa aonde você vá, a flor do amor deles estará sempre com você.

Hajime Kokonoi era seu Belladone. Um Belladone é uma planta venenosa, mais comumente conhecida como cereja venenosa.

As propriedades desta bela planta eram tão mortais quanto viciantes. Menos de cinco sementes eram suficientes para causar problemas cardíacos, delírios, alucinações e coma.

Agora Koko não era uma semente, com certeza. Mas seu amor teve o mesmo efeito. Além disso, ele era tão viciante quanto aquela planta.

Porque antes que surjam os problemas cardíacos e outras merdas, a euforia que você sentiria ao tomar Belladone é como uma gota do céu.

Como um Belladone, ele embriagou você de tantas maneiras, e agora você estava morrendo lentamente, sentindo falta dele e o odiando em sua sala de estar.

Odiar amá-lo quando você se lembra de como ele agiu como um idiota com um assunto tão delicado.

Durante a semana passada, ele tentou ligar para você, para falar com você, mas você nunca atendeu. Você estava muito brava para fazer isso, muito magoada com tudo o que ele disse. Você pensou sobre isso de novo e de novo, e se odiou por se sentir culpada por não ter contado a ele.

Inferno, era seu corpo, sua saúde, deve ter sido sua escolha dizer a ele ou não, e ele deveria lhe dar apoio, não importa o quê. Em vez disso, ele meio que a forçou a confessar e para quê no final? Para agir como um idiota. Ele realmente não merecia que você pensasse nele e se sentisse culpada.

Ainda assim, seu coração dançou quando ouviu três batidas na porta. Aquelas três batidas habituais que ele daria na sua porta toda vez que chegasse, porque ele era um maníaco por controle e mais ou menos batidas "simplesmente não soariam bem", disse ele uma vez enquanto você zombava dele.

Você sabia que era ele, você ouviu o barulho habitual do carro dele e a palpitação que seu coração normalmente sentia quando ele chegava estava lá, era ele na sua porta.

O estresse começou a crescer dentro de você, as mãos levemente suadas. Seus pensamentos estavam enlouquecendo enquanto você se perguntava se deveria agir como se não estivesse em casa ou como se estivesse dormindo, já que era meio tarde. Aí você suspirou e se levantou, ele com certeza viu a luz entrando pelas suas janelas.

Indo para a porta, suas mãos tremiam quando você a abriu. E quando você o viu, seu estado não melhorou.

Um nó na garganta e um terremoto no coração, ele parecia tão bem como sempre, vestido com suas roupas chiques, as mãos nos bolsos, ele olhou para você com uma expressão estóica, esperando silenciosamente que você o convidasse para entrar, o que você fez segundos depois dando um passo para o lado, deixando-o algum espaço.