》SINOPSE
Angelina Myler odeia guitarristas.
Ela tem a vida perfeita. Vinda de uma linhagem rica, com pais presentes e atenciosos, notas boas, bom histórico escolar e uma enxurrada de homens aos seus pés. Um dia por volta de seu último ano no colégi...
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Angelina Myler's POV
Acho que finalmente estou lembrando do porquê tenho tara em guitarristas.
Eu forço um sorriso enquanto todos cantam parabéns para mim, tentando me animar para que o vídeo que estão gravando fique bonito. Mas a verdade é que estou derrotada. Minhas mãos estão segurando a borda da mesa para que as pernas bambas pelo pós-orgasmo não me derrubem. Meu corpo por completo está cansado e eu só queria deitar na minha cama e dormir.
E também retribuir o que o Kaulitz fez por mim dentro daquele quartinho.
Porra. Enquanto minha mãe ajuda as pessoas do buffet a cortarem o enorme bolo de três andares eu fico pensando na língua do guitarrista em mim. Nos seus dedos...cacete, seus dedos são excepcionais. Me foderam melhor do que o pau de Henry, e eu não quero nem imaginar a explosão de prazer que sentirei quando o Kaulitz introduzir seu membro em mim.
Não me arrependo de nada. Desde o momento que decidi entrar naquele quartinho até o momento que ele me ajudou a me limpar no pequeno lavabo. Talvez eu tenha feito errado. Talvez eu não devesse confiar tanto nele quanto eu confio. Mas...isso não tem mais importância. Está feito, e agora eu vou até o fim.
Eu olho para ele, que está sorrindo como um idiota. Fuzilo seus olhos. Tom sabe que minhas pernas ainda estão trêmulas e sabe que estou pensando no nosso momento dentro do quartinho de limpeza. Eu sorrio de volta, negando com a cabeça antes de me recuperar e começar e tirar fotos com os convidados.
Quando chega a vez dos meninos, ignoro a mão do Kaulitz perigosamente perto da minha bunda. Eu rio um pouco, o cutucando para que pare com aquilo. Tom apenas ri e aperta uma das minhas nádegas antes de sair para que eu possa tirar foto com outras pessoas.
Depois de longos trinta minutos, eu finalmente sou liberada para comer os doces e um pedaço de bolo. Sento na mesa dos meninos e graças a Deus o único lugar livre é distante o suficiente do Kaulitz para que ele não me provoque por debaixo da mesa.
Agora, sem mais atrapalhos, consigo saber tudo da viagem deles, cade mínimo detalhe. Eles vão trocando a narração, os quatro animados ao nos contar as histórias na Cordilheira dos Andes e no Atacama. Parece que a América do Sul fora a passagem mais empolgante, e eles ainda não foram para o Brasil, pelo visto. Sorrio sem fingimentos no meio da longa conversa, porque não tinha percebido o quanto eu senti falta dos garotos. De rir com eles e...de estar com eles.
A festa vai se esvaziando aos poucos, os convidados passando na nossa mesa para me cumprimentar e deixar um último feliz aniversário em meu ouvido. Denny aparece logo em seguida com uma bandeja em mãos. Eu arregalo os olhos ao reparar que são todos os docinhos de morango que haviam sobrado. Agradeço o loiro e, apenas para provocar o Kaulitz, deixo um beijo na bochecha do garoto.
