》SINOPSE
Angelina Myler odeia guitarristas.
Ela tem a vida perfeita. Vinda de uma linhagem rica, com pais presentes e atenciosos, notas boas, bom histórico escolar e uma enxurrada de homens aos seus pés. Um dia por volta de seu último ano no colégi...
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Angelina Myler's POV
— Bastardo jumento! — Xingo Aaron, lhe entregando uma das minhas três calculadoras para ele. — Até um burro é mais inteligente que você!
Esse grande colossal idiota. Todos os dias que faziamos simulados, esse infame levava sua calculadora. E no dia da porra do SAT, ele esquece em casa. Cerro meus dentes de raiva, visto que agora, se uma das calculadoras falhar, terei apenas outra para substituir.
— Para que tanto ódio no coração? — ele fala, rindo como um retardado. Eu reviro os olhos. Como ele consegue ficar tão calmo?
— Aaron Rivery, você veio fazer a prova que vai definir a porra da sua vida escolar com apenas uma merda de caneta preta, uma garrafinha de água, uma barrinha de cereal e sem calculadora?! Por acaso trouxe seu cronômetro?! — exclamo, irritada.
— Era para trazer?
Solto uma bufada incrédula. Eu simplesmente não posso acreditar que sou melhor amiga desse cavalo.
Pego um dos meus dois cronômetros e passo um deles para o garoto, que me dá um abraço logo em seguida. Não contarei para ele, mas amo os abraços de Aaron. Mordo o interior das bochechas para não ceder ao seu carinho.
— Você é demais, Chanel. O que eu faria sem você?! — ele estala um beijo em minha bochecha, cesando nossa proximidade logo em seguida.
— Provavelmente ia tirar notas piores que as atuais e desistir da escola para ganhar dinheiro vendendo foto do pinto. — dou de ombros, sorrindo. Aaron tosse, surpreso.
— Eu nunca paro de me assustar com a sua sinceridade. — o telefone dele vibra no bolso da calça cargo. Aaron avidamente agarra o celular e arregala os olhos, sorrindo para mim — chupa, safada! Minha foto no Uruguai bateu mais curtidas que a sua!
Eu sorrio de volta, vendo a foto que eu tirei dele nas praias do Uruguai, no cantinho mais vazio de um bar de parada do cruzeiro que fomos.
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