》SINOPSE
Angelina Myler odeia guitarristas.
Ela tem a vida perfeita. Vinda de uma linhagem rica, com pais presentes e atenciosos, notas boas, bom histórico escolar e uma enxurrada de homens aos seus pés. Um dia por volta de seu último ano no colégi...
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Angelina Myler's POV
Eu não pude evitar de beijá-lo.
Solto um suspiro fundo, rindo um pouco alterada com os drinks na segunda noite aqui no cruzeiro. Hoje é a famosa festa do branco, que ocorre em vários navios e todos tem que se vestir com a cor. Optei por uma mini saia da cor, junto com um tomara que caia sem mangas e minhas botas da Givenchy.
Certo, as botas foram totalmente propositais. Engulo em seco ao ver que o site de fofoca já publicou meu beijo com o Matteo, uma foto clara que expôs meus sapatos e deixou nítido que usei os mesmos do nosso encontro enquanto beijava outro cara. Ótimo.
Guardo o telefone na bolsa, sentando no balcão do bar e pedindo uma água mineral. What is Love estoura meus tímpanos, junto com a multidão animada com a música.
Não vou mentir que sim, tive que virar alguns shots de vodka pura afim de tomar coragem na cara e ir beijar Matteo. Ele até que tem pegada, mas algo simplesmenta não encaixou. Algo que, até agora, só senti com o Kaulitz. Solto um suspiro fundo enquanto beberico o copo de água, tentando afastar os efeitos colaterais do álcool.
— Uma porção de batatas fritas, por favor — Aaron pede em espanhol para o barman, que assente logo em seguida. O garoto senta ao meu lado e me fuzila com os olhos — Sua safada!
Sorrio quando ele vira seu celular para mim, me mostrando a matéria e a grande e gloriosa foto minha e de Matteo. Dou de ombros, voltando a tomar minha água sem gás e me fingindo de inocente.
— Tom falou comigo hoje mais cedo. Elogiou você de óculos — reviro os olhos com seu anúncio.
Kaulitz é um filha da puta. Não pode me ter, e vive perguntando da minha vida para meu amigo, que, por o acaso do destino, é agora seu mais novo cunhado. Jesus, como eu odeio o fato de, para eu afastar esse cara da minha vida, tenho que afastar meus amigos.
E o pior? Não quero me afastar de Tom. Solto um suspiro.
— Ele não saberia dos óculos se você não fosse tão fofoqueiro — resmungo, me virando para o barman e o chamando com um psiu. — faz um drink desses de kiwi com limão?
— Sem mais uma gota de álcool, chanel! — Aaron me impede, fazendo que não para o barman, que concorda com meu amigo. Cerro os punhos de ódio.
— Vocês são um bando de frouxos! Me deixem beber em paz — eu franzo a testa.
— Nada disso! — Aaron me obriga a levantar dos banquinhos e a caminhar ao seu lado até um sofazinho vazio. Eu caio nele, soltando um guincho de conforto ao deitar. — Esse barman deve estar colocando coisa no seu copo. Nunca vi você pegar alguém numa festa.
