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Angelina Myler's POV

Já expliquei, Kaulitz. Temos apenas quatro quartos de hóspedes e eles já estão ocupados. Fora esses, tem o dos meus pais, que é óbvio o motivo pelo qual não deixo você dormir lá. E tem o dos meus tios, que nem mesmo as faxineiras tem coragem de limpar aquele quarto que fede à camisinha saborizada. Sobra apenas o meu — reviro os olhos, subindo o resto do lance de escada com Tom em meu alcance.

— E quando vai admitir que tudo isso é apenas desculpas para dormir comigo? — ele alfineta, apertando minha cintura.

Eu solto um suspiro fundo, desviando o caminho do meu quarto para o outro lado do corredor do segundo andar. Kaulitz não sabe para onde estamos indo, então apenas me segue sem questionar. Abro a porta do quarto dos meus tios.

— Ótimo. Então durma no quarto que sobrou — eu brinco, fazendo um gesto silencioso para que Tom olhe dentro do cômodo. O garoto faz uma careta anojentada.

Os lençóis estão amassados e, como eu havia dito, em cima dos mesmos estão diversas embalagens de camisinhas com diferentes sabores. A cama está com a madeira um pouco cedida e eu nem quero saber o porquê, mesmo já sabendo. Além disso, uma calcinha verde da minha tia está amassada e jogada no meio do carpete.

O Kaulitz fecha a porta por mim.

— Eu durmo no seu quarto mesmo, obrigada.

Sorrio, guardando o pensamento de que sim...fora propristal todas aquelas desculpas, apenas para o guitarrista dormir comigo. Temos seis quartos de hóspedes e apenas três estão ocupados, porque um é definitivamente de Aaron. Mas...Tom não precisa saber disso.

Seguimos de volta para meu quarto comigo liderando o caminho. Ignoro o formigamento que sinto em minhas costas, me indicando que ele está encarando meu traseiro. Sorrio minimamente, decidindo-me bancar de idiota. Seguro a maçaneta da minha porta e, com um suspiro fundo, abro-a.

Não é supresa nenhuma o meu quarto para o Kaulitz, já que ele invadiu minha casa e fez o turismo pelo cômodo por si só. Deixo-o livre para xeretar minhas coisas enquanto vou até o closet. Abro a gaveta de pijamas e pego meu conjunto moletom cinza mais largo de todos.

Quando volto para o quarto, encontro o guitarrista encostado na escrivania, mexendo no meu estojo escolar e encarando curiosamente minhas canetas. Ele me mostra uma prateada com um belo acabamento em swaroviski, como se tirasse sarro da minha cara.

— Rico gosta de gastar dinheiro com coisa inútil ou é só impressão minha?

— Engracadinho — zombo o mesmo, agarrando a caneta de seus dedos e colocando-a de volta no estojo. — Minha tia me deu quando comecei o ensino superior. — explico, aproveitando para estender para ele as roupas em minhas mãos. — É meu pijama mais largo. Tem sabonete líquido no banheiro e não use o da embalagem laranja. É para rosto.

STARBOY || Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora