》SINOPSE
Angelina Myler odeia guitarristas.
Ela tem a vida perfeita. Vinda de uma linhagem rica, com pais presentes e atenciosos, notas boas, bom histórico escolar e uma enxurrada de homens aos seus pés. Um dia por volta de seu último ano no colégi...
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Angelina Myler's POV
Depois de uma tarde agradável e engraçada com Matteo e de deixá-lo no seu hotel, eu mando uma mensagem para Aaron perguntando se ele está em casa. O garoto responde que sim, e eu aviso que estou indo encontrá-lo.
Me sinto tão, tão leve depois de ter contado tudo à Matteo — Depois de ter resolvido todo esse drama romântico. É como se um peso morto estivesse fora das minhas costas de agora em diante. Posso respirar normalmente.
Saindo dos meus pensamentos, acabo por descer meu olhar das conversas com Aaron para as do Kaulitz, gargalhando ao ver a foto que ele havia me mandado com um biquinho triste e enrolado num endredom. Uma parte de mim se aquece com a foto tão tão simples e tão tão íntima ao mesmo tempo. Borboletas explodem em meu estômago enquanto eu respondo o garoto com corações e uma rápida mensagem dizendo que está tudo certo.
Largo o celular no banco vazio de passageiro e começo a dirigir rumo à casa de Aaron. Relaxada e sútil, ligo o aquecedor da minha M8 e aproveito o calor do interior do carro, olhando para a vista à fora. A Califórnia continua linda, embora suas ruas, telhados, calçadas, árvores estejam estúpidas com o branco da neve, embora seus lagos estejam congelados e seu céu esteja nublado, ela continua perfeita. Eu suspiro fundo, amando o clima invernal.
Em rápidos 4 minutos, chego na mansão dos Rivery. O porteiro já está cansado de tanto ver a minha M8 aqui, então ele nem pede para eu abaixar o vidro e me reconhecer. Apenas olha para a placa do meu carro, confirma com a cabeça e abre o portão da garagem para mim. Sorrio, assentindo com a cabeça em agradecimento.
Estaciono a BMW do lado da Mercedes de Aaron e a deixo ali. Visto novamente meu sobretudo e minha boina antes de deixar o carro, sentindo o vento frio me abraçar. Aperto minhas mãos uma contra a outra. Não coloquei luvas antes de sair porque não estava tão frio quanto agora. Meus dedos ficam vermelhos do gelo que o clima está.
Porra. Murmuro, enfiando as palmas nos bolsos antes de sair correndo da garagem até a entrada da mansão. Cumprimento rapidamente a empregada de Aaron que me recebe na porta, pegando gentilmente meu sobretudo e o pendurando no cômodo ao lado da porta. Agradeço a ela antes de subir até o quarto do garoto, ouvindo vozes femininas.
Franzo o cenho, subindo os degraus e estranhando as vozes. Até que eu chego no andar de cima e finalmente reconheço-as. Sorrio, entrando no quarto sem bater na porta.
— É encontro das wags e eu não sabia? — Eu pergunto, rindo ao ver Wendy sentada no meio da cama de Aaron, com o garoto deitado em seu colo e Blaire de pernas cruzadas no divã enquanto come pipoca.
— Wag é de atleta, Chanel. Deixa de ser burra! — Aaron ri, me fazendo revirar os olhos ao trancar a porta.
— Tá, tá — eu resmungo, me aproximando de Blaire e enfiando minha mão na pipoca que ela está comendo. Sorrio para a loira, que devolve meu gesto gentil com uma piscadela. — Então, o que estão fazendo?
