Se Quiser Ajudar, Atrapalhe - Drarry

Se Quiser Perguntar

Oi, meus amoreeees!

Isso mesmo, meus benzinhos, eu lancei a fanfic drarry. É a primeira fic drarry (e de Harry Potter) que eu escrevo, então sejam carinhosos :""")

Eu espero muuuito que gostem, pq tô viciada em drarry e pretendo escrever mais kakakakak Em fim, boa leitura, amores!

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Quando o fim do ano letivo chegava, Hogwarts ficava com aquela agitação. Alguns chamavam de "alegria", outros de "alívio", mas Draco Malfoy chamava apenas pelo o que era: agitação. Não sabia se era a alegria de voltar para casa depois de meses na escola, ou se era alívio por mais um ano ter acabado, ou até se era outra coisa. Talvez euforia?

Particularmente, não ficava exageradamente animado para voltar para casa, nem poderia dizer que sentiria saudades da escola. Em sua visão, ir para casa era apenas uma consequência da passagem do tempo, e isso aconteceria de qualquer forma. Seus pais estariam esperando, como sempre, talvez fizessem programas de férias e era muito provável que fariam alguma viagem de uma semana. No geral, gostava das férias e da sua casa, só não ficava eufórico. Porém, vendo seus amigos ficando consideravelmente mais risonhos nessa época, concluiu que existia uma escala sobre a ansiedade de voltar para casa, que ia do normal até o exageradamente animado. Considerava que estava um pouco acima do normal, e que pessoas que preferiam Hogwarts ficavam nesse primeiro nível.

Como sempre, o menino Malfoy estava em seu nível de animação "um pouco acima do normal", caminhando pelos corredores a caminho do salão principal para sua última refeição na escola. Pelo menos, até que ele voltasse para cursar o seu terceiro ano.

Quando estava perto de virar em um corredor, avistou, subindo uma escada, o motivo de várias risadas que deu nos seus dois anos em Hogwarts: Harry Potter. O cabelo bagunçado e o óculos redondo pareciam sempre um convite para Draco dizer as maiores atrocidades. Potter era um famosinho idiota que conseguiu sair na capa do jornal duas vezes com apenas cinco anos. Mesmo sendo só um bebezinho patético, conseguiu sobreviver a dois ataques que fizeram a sua casa. Pelo visto, sua família não teve a mesma sorte, e ele teve que morar com seus tios trouxas. Draco devia confessar que não sabia muito da história do garoto, só que essas reportagens, volta e meia, eram lembradas por um ou outro e recomentadas por alguns dias.

Assim como todos os outros que apenas leram as reportagens, Draco não fazia ideia do que foi feito da vida dele após os incidentes. Porém, quando ele entrou em Hogwarts, viu várias pessoas irem cumprimentá-lo, perguntando se ele era o famoso Harry Potter. Malfoy nunca se esqueceria do dia que foi lhe cumprimentar e ele se recusou a apertar sua mão. Depois disso, percebeu que tentar humilhá-lo e vê-lo ficar vermelho de raiva era algo divertido. Nada como deixar um pré-adolescente mimado com raiva.

O famosinho estava junto dos seus carrapatos, Rony Weasley e Hermione Granger, o que só fazia a vontade de falar algo aumentar. Mesmo que estivesse sozinho, não podia deixar Hogwarts sem um último xingamento para ele.

O triozinho acabou de subir a escada e Malfoy estava pronto para virar o corredor e lançar para Potter os primeiros xingamentos que viessem a sua cabeça, isso até começar a ouvir a vozinha irritante dele:

— Talvez eu me jogue da janela ou coisa parecida assim que chegar em casa.

Ouviu os passos pararem e ousou dar apenas uma olhada no corredor. Harry havia encostado as costas na parede e escorregou até o chão em uma bufada cansada. Hermione e Rony abaixaram-se perto dele. Draco voltou para trás da parede. Harry parecia estar... Tendo um sentimento ruim que não era raiva! Agora precisava saber o que tinha deixado ele assim. Quem conseguiu essa façanha sem ser ele?