Se Quiser Família

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Oi gente tudo bem??

Mais um capítulo aqui pra vcs!!

Esse vai ser um pouco mais tenso, confesso... Mas espero que gostem mesmo assim!

Boa leituraa

P.S.: Gente, desculpa aí o título errado, eu confundi com o título da fanfic de natal :"""") Já arrumei aaaa

♥.•*¨'*•..¸🔮¸.•*¨'*•.♥

— Que inferno... — resmungou enquanto andava na rua com seu carrinho lotado de malas e uma coruja. Hermione tinha até oferecido uma carona, mas sabia que sobraria para ela no final caso seus tios a vissem, então preferiu caçar um táxi — Ei!

Fez sinal para um que estava passando e, graças a Deus, ele parou. Era difícil achar carros de noite. Garantiu que a coruja não faria sujeira e ajudou o motorista a colocar as malas gigantescas no carro. Não gostava de pegar táxi sozinho, mas ou era isso ou ia andando.

À medida que o carro se aproximava do destino, respirava fundo. Mais um mês inteiro naquela merda de casa... Bom, pelo menos, agora não era mais a vida inteira como era na infância. Deveria agradecer por ser apenas um mês por ano.

— É aqui? — o motorista perguntou.

— Sim. — Harry saiu do carro e foi tocar a campainha enquanto o motorista retirava sua bagagem. Petúnia abriu a porta e o olhou como se fosse uma criança carente pedindo um pão velho.

— Ah... — ela disse, como se tivesse lembrado que tinha um sobrinho sob sua responsabilidade — Suas férias...

— Sim — disse. Segurava na mão a gaiola da Edwiges e a Flamejante — Pode pagar o táxi, por favor?

— Por que você não veio a pé? — Ela revirou os olhos e entrou de novo — Valter! Vem aqui!

— Aqui está — disse o motorista quando descarregou a última mala, ofegante.

— Muito obrigado. — Harry começou a juntar as malas e, nesse momento, Valter apareceu.

— Você quer gastar o meu dinheiro, né?! — Ele pagou o motorista com muita má vontade — É algum tipo de vingança, é?!

— Não, tio Valter — dizia enquanto colocava as malas para dentro às pressas — É que eu precisava chegar aqui.

— Devia ter vindo andando. Quem mandou você aceitar ir para aquela escola? — Ele chutou Harry para dentro e bateu a porta — Você vai me pagar esse dinheiro, entendeu?

— Entendi. — Suspirou. Mesmo que tivesse ido a pé, ainda assim teria que fazer serviços de casa pesados para pagar qualquer outra coisa, então nem tinha mais esperança.

— O que é isso, Harry? — Duda perguntou quando o viu, se aproximando para apontar para a cobra de pelúcia.

— É uma cobra... — disse com receio — Ganhei de natal...

— Uau... Eu nunca vi uma cobra de brinquedo assim. — Ele sorriu, o que deixou Harry preocupado. Não estava disposto a entregar a cobra para ele e tinha uma chance grande dos seus tios exigirem isso — Posso brincar um pouco?

— Ah... — Olhou para a Flamejante e engoliu em seco. Não gostava nem de pensar no que aconteceria com ela se ele a tomasse nas mãos, mas também sairia bem machucado se negasse — Tá bom...

Assim que começou a estender o braço para entregá-la, Petúnia puxou a mão do filho.

— Não toca nisso, Dudinha, vai saber que tipo de germe tem nesse troço. — Ela falava com nojo, e Harry agradeceu por isso. Pelo menos o asgo dela protegeu seu brinquedo — A mamãe vai comprar uma cobra de pelúcia bem mais bonita e bem maior que essa, tá bom?

Se Quiser Ajudar, Atrapalhe - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora